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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

CARA SEM ROSTO - GUERRA E PAZ

"Iraqi Hero Muntazer al Zeidi" Charge de Carlos Lattuf Vivemos na época das repetições, dos decalques, do dígito mágico: (ctrl + x) e (ctrl + v). Protestar exige coragem e engajamento na luta pela paz, sem ser militante partidário ou fanático religioso. A História não acabou, é que ... a pensar, refletir sobre a ética e a moral de nosso tempo ... prefere-se ver e ouvir o que vem pronto, formatado pela sociedade da informação no mundo globalizado; perdemos o sentido da indignação, da revolta perante as injustiças, a capacidade de ser indivíduos sujeitos da história e ... re-agir, e trans-formar a realidade. Medicamentalizados (Fluoxetina, Viagra, Ritalina, Vallium etc) seguimos drogados e felizes, normalizados, acalmados e confortados pela ditadura do ego, desenhada pela mercadotecnia e mercancias publicitárias. Da segurança dos shoppings ou de nossas casas, assistimos, "impávidos, tranqüilos e infalíveis" às cenas de brutalidade contra crianças, velhos e indigentes; parece não nos tocar os massacres de populações civis e assassinatos políticos, que se sucedem no Iraque, na faixa de Gaza, nas favelas do Rio de Janeiro, na África, na Índia, na China ou em qualquer outro lugar do mundo em que se faça necessária a "faxina étnica" , a "guerra santa" ou o combate contra o "eixo do mal", segundo decidem os "Senhores da Guerra". Nosso silêncio, abafado em metáforas e parábolas midiáticas, se justifica pelas ditas "ações medicinais, preventivas", que garantem a hegemonia econômica e política das nações ricas. Se somos o povo da Terra, pergunto: o conceito de nação, incorporação recente ao mapa geopolítico, ultrapassa a dimensão humana? Manchetes internacionais enunciam, em textos e imagens sensacionalistas, tragédias e comédias instantâneas para o entretenimento diário dos cidadãos. Dos fatos, a dimensão real e desumanizante se esvai no potencial sedutor dos jogos e das tramas novelescas: play the game. Como disse Saramago, não se trata de ser pessimista, e sim de adimitir que "o mundo está péssimo", ora bolas! Esperançosos alguns dizem: e se meu time for campeão? Se eu acertar a mega sena? Para outros, o que importa é o que passa ante suas narinas perfeitas. Vá lá, "tudo vale a pena se a alma não é pequena", cantava Fernando Pessoa. Não se trata de ser vermelho, azul ou lilás e sim de saber qual espírito ãnima os seres contemporâneos, habitantes dos mundos virtuais da internet, que navegam (wireless) pelo tráfego das ruas em seus carros blindados de vidro fumê? Apesar da indiferença, do ANÔNimato vigiado, da trágica comédia urbana que tragada pelos olhos e ouvidos, em resolução digital, somos da mesma espécie; a do macaco pelado. Haja o que houver, venha o que vier, estamos na mesma nave (Terra), na crista da onda de nossas vidas pessoais: nossos gestos vibram o destino do Universo. Deus! A pensar, somos poucos ... mas somos mais a cada dia. Reproduzo convite da CONSCIENCIA.NET em seu café da manha de hoje, disponível em: http://cafe-da-manha.blogspot.com/search/label/palestina
A organização não-governamental Avaaz (que significa "voz" em várias línguas européias e asiáticas) iniciou uma campanha emergencial com um abaixo-assinado que será entregue ao Conselho de Segurança da ONU e às principais potências mundiais, na tentativa de pressionar por um cessar-fogo imediato e por medidas de atenção à escalada da crise humanitária na Faixa de Gaza, além de outras providências para que se possa atingir uma paz real e duradoura na região. Para ter participar da campanha, acesse: <http://www.avaaz.org/po/gaza_time_for_peace>
Assino em baixo. Findo esse POSTE com um convite aos amantes do trem a viajarem por este passado tão raro aos brasileiros nos sites: http://www.trem.org.br/ ; http://www.estacoesferroviarias.com.br/ e http://ferroviasdobrasil.blogspot.com/; esse último, além da viagem pela memória do trem, abre um link para o trabalho do cartunista Carlos Lattuf, uma crítica mordaz sobre o conflito no Oriente Médio, no site: TALES OF IRAQ WAR by LATUFF, disponível em: Quanto a nós, jornalistas des-empregados, só resta atirar os sapatos no palhaço "sem graça" que quer ver o circo pegar fogo, literalmente, como mostra o Latuff na charge que abre este poste, disponível em: HASTA LA VISTA!!

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