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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

@NONADAs: QUAL O FUTURO DOS NOSSOS ÍNDIOS?

@NONADAs: QUAL O FUTURO DOS NOSSOS ÍNDIOS?

NONADA

O futuro de nossos índio é o próprio futuro nosso, não poderemos pensar um país mais justo sem nossos ancestrais, sem o ribombar do vento nas pedras da cachoeira, sem o gemido da ema. Sucuri, tacapé, vatapá, nossa língua é mais morta do que ... Vive a se nutrir dos balbucios, gestos arrebatados de coragem e segredos, nomes ocultos do medo, impronunicáveis, mas que não se calam em nossos mouros ouvidos.
Quero caminhar na areia do rio. Pescar o lambari na lagoa, a traíra, urutu, sanhaço, cobra de vidro, construção. Um navio deixou o porto, outro atracou na terra. Quero seguir viagem e deixar o amigo feliz em seu torrão natal.
Não quero o medo. Brinquedo. Menino quero a vida que sempre chega no final da tarde, em neblina e algazarra de pardais no terreiro.
As crianças no chão recolhem palitos e dedos para um batalhão de soldadinhos de barro, inimigos, monstros, alienígenas, se progamarem em games virtuais, alimentados pelo pensamento. Na outra margem índios mergulham nas águas dos rios. Nús. Aqui e ali o tiro é de quem viu primeiro.

"Faremos tudo o que seu mestre mandar". Não.

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