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quarta-feira, 20 de agosto de 2008
JORNALISTAS DE TEÓFILO OTONI
JORNALISTAS NO SERTÃO.
É um sentimento de felicidade e gratidão voltar a Teófilo Otoni, cidade do nordeste mineiro, localizada no vale do Mucuri. Na ocasião, como convidado a ser patrono da primeira turma de Jornalistas da Unipac, curso que coordenei em 2006.
A foto de construção do campus, disponível no portal da Unipac-TO , acessada neste poste, mostra a fase de construção do empreendimento, registro de um sonho, compartilhado por jovens estudantes, professores, diretores e funcionári os do campus de Teófilo Otoni, construído sobre um manancial de água, no centro da cidade hospitaleira. O prédio virou ponto turístico nos finais de semana.
Vivi o primeiro ano de implantação desta fábrica de ensino (usina de conhecimento) cujo foco do negócio está voltado para as demandas do mercado laboral globalizado, e para o desenvolvimento cultural da região.
Disposição, suor e dedicação não fataram aos funcionários, estudantes e professores envolvidos na fase inicial deste empreendimento, que tem a chancelaria do Deputado Federal, Magnífico Reitor da Unipac, Bonifácio Andrade.
Um projeto que pensa a educação e o marketing como processos de gestão do conhecimento.
É neste cenário que os primeiros Jornalistas surgem e chegam com um novo jornal: "O Arauto", gestado no sentimento de luta e liberdade dos jovens discentes de Comunicação Social, Jornalismo. O curso talvez não continue, afinal no sertão jornalista e radialista ainda são nomeados pelo circuito empresarial, político e clerical; para se ter uma idéia, essa brilhante cidade do Mucuri, banhada pelo rio Todos os Santos, que se esvai na poluição, pode até receber a medalha de ouro olímpico em processos do sindicato dos jornaslistas de BH: 15 processos (veja no portal "Jornalistas de Minas", disponivel em: . Acessado às 23:24 de 20/08/08).
Amanhã cedo embarco para Teófilo Otoni, com saudade dos jovens amigos, com esperança nos jovens jornalistas, certo de que a juventude é a eternidade pensada, vivida, sonhada e representada no presente. Levo na bagagem a certeza de que ser Jornalista é escrever, ler e registrar as imagens de nosso tempo; como disse João do Rio:
"O literato do futuro é o homem que vê, que sente,
que sabe porque aprendeu a saber, cuja fantasia é
um desdobramento moral da verdade, misto de impossibilidade e sensibilidade, eco de alegria, da ironia,
da curiosidade, da dor do públio - o repórter".
(MEDINA, Cremilda. Notícia Um Produto à Venda - Jornalismo na sociedade urbana e industrial. Editora Alfa-Omega: São Paulo. 1978, pg.63).
Vamos lá que já é hora: eu, minha caneta e meu bloquinho de notas. Anoemeio depois volto a TO no pensamento do Paulo Barreto (Cinema tógra pho, Porto, Chardron, 1909) citado pela jornalista Cremilda Medina(1978:62): "Eu nunca tive a nostalgia hereditária que acha o tempo passado bom tempo. Para mim, hoje é sempre melhor do que ontem e pior do que amanhã".
Avante jovens colegas Jornalistas, há muito o que contar sobre o Vale do Mu curi.
E, quanto aos cursos de Jornalismos, penso como os gaúchos: vai depender da sociedade.
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Um comentário:
Paulo, li e espero vc voltar com mais notícias para comentar. Bj
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