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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Roberto Carlos e Ana Carolina ... especial Rede Globo 2009.


Ana Carolina, vem do Caminho Novo dos Matos Gerais, de Pedro Nava, Murilo Mendes, Carlos Bracher, Edmilson, Mamão, e outros artistas que ali nasceram; berço de passagem do velho Paraibuna, outrora terror dos viajantes que traziam o metal precioso das Gerais e caiam, com os bêbados no "Bota n'água", da rua Sete de Setembro, ourta ponta da rua Halfeld, que começa no morro do Cristo, cartão postal.
Hoje, o Caminho é cidade: Juiz de Fora, que vive seu caos urbano, puritana, clerical e protestante, aos pés da pedra gigante, que chora quando vai chover.
Desse solo encantado, dantes aldeia de um rio, surge Ana Carolina, que nesse vídeo da Globo divide a cena com Roberto Carlos: artistas de gerações distintas, que têm em comum a exaltação do amor romântico .
O vídeo, exibido acima,  saiu dos holofotes da Rede Globo de Televisão e do portal Yahoo, mídias que convergem em nova mida, a internet, que pode socializar este espaço de poder econômico e político, protagonizado pela "Vênus platinada", pelo glamour das estrelas instatâneas, fabricadas pela industria cultural. Roberto, do yê-yê-yê aplaude o samba de Carolina; agora ambos participam de uma nova cultura veiculada pela internet: a cultura das mídias.
Então vamos curtir este instante de amor entre o novo e o velho, no minutos do show de final de ano, permitidos pela Globo e pelo Yahoo! 
Assim como o velho Cristo Redentor a olhar a velha cidade, que um dia foi a Manchester, na sona da mata, mineira, a liberdade é imbatível e incourruptível pelos poderes meidáticos, e, como aquela enorme pedra negra debruçada sobre a cidade, focamos nossos olhar na tela digital do cyberespaço: ergamos nossas taças ou copo de cachaça logoinha e brindemos o trabalho d@s artistas brasileir@s.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

JORNALISTA - UM "SER PÚBLICO"?

NONADA Foto da jornalista Flávia Moraes (1983) durante um passeio feliz de amig@s, então colegas do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) - uma festa compartilhada com o público que passava pela calçada - regozijo de uma das primeiras turmas de Comunicação a se formar na vigência da Lei de obrigatoriedade do DIPLOMA DE JORNALISTA a profissionais que exercessem a função (1984), com registro no Ministério do Trabalho. SERÁ QUE SER JORNALISTA DEIXOU DE SER UM TRABALHO E PASSOU A SER UM "BICO"?
Os atos de Governo, desgoverno pelas interfaces de poder que cria sob a presumida invisíbilidade virtual, cria meandros à irresponsabilidade. Por mais que se queira não se esconde fatos, ocultam-se verdades, tapa-se o sol com a peneira. Silenciar a voz do povo é como não acreditar que "a mentira tem perna curta" como dizia vó Zezé, em sua cartesiana sabedoria do séc. XIX.
Diploma de jornalista não é enfeite de parede, como nas salas de visita de médicos, advogados, dentiststas etc Acabar como o diploma agrada a escritores frutrados ou jornalistas carreiristas, é asneira de "togado", com todo respeito ao quadrúpede. Cheira mais a uma "liberação geral" que favorece a irresponsabilidade ética, moral e profissional de produtores de conteúdos de campos reais e virtuais sem compromisso ético e moral com as informações. Isso agrada aos defensores do "pensamento único", donos do poder mediático que, com a invasão do "cibercomunismo" pela internet, como mostrou Barbrook, um dos pensadores da nova era, vão ter que rever suas parvoníces e catilinas retóricas amalgamadas por alguns dos Ministros do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil, que no exercício político do aconchavo, "cospem" nas páginas da histórica luta da imprensa crítica brasileira, educativa, pautada na liberdade de expressão e luta contra os totalitarismos absolutistas de caudilhos, coronéis e patrimonialistas que dominaram a mídia e os poderes de Estado em nossa latinoamerica das ditaduras dos "anos de chumbo". Repito: meu diploma de jornalismo não é enfeite. O registro profissional garante prerrogrativas para que possa lutar contra as injustiças cotidianas que violentam pobres e cidadãos brasileiros desempodeirados. Não me garantiu serviços e "favores políticos" e sim trabalhos, pesquisa, produções livres, mesmo no desemprego, pois a internet é o simulacro de um outro mundo possível, em que a liberdade individual não se compra. Mantenho acessa a chama, o sonho, a utopia de pelejar pelo bem público, como jornalista e educomunicador. O fim da obrigatoriedade do diploma afasta o caráter público da profissão,sem as discussões éticas, políticas e culturais do espaço escolar, adia responsabilidades e promove a bandeira do "disse me disse" e a voz que silencia e oprime dos chamados "cães de guarda dos Governos", que protegem e garantem os bens e direitos materiais das elites que patrocinam a mídia de massa, A formatação da persona vem de berço, nem sempre explêndido. Nos tempos de meu velho pai, ferroviário da Central do Brasil,além de boné, terno azul marinho, gravata e sapatos engraxados, o chefe da estação trazia pendurado no pescoço o apito estridente, que sinalizava ao maquinista e passageiros qeu se despediam na plataforma, a saída do trem de ferro, sempre na hora exata, cheio de afetos, paisagens e mercadorias. Com o trem e meu amado pai se foram as carreiras: longas estradas em que se podia planejar, construir uma existência, pobre, com dignidade.
O neoliberalismo, com a globalização trouxe à baila o velho conceito anglosaxão de trabalho, o "job", que significa "bloco", tijolo; que na esfera do trabalho se traduz em empregabilidade, competêcnia instantânea, concorrência, o sucesso da famosa "Lei de Gerson", que trouxe a moda do "piercing no umbigo" ("Eu só quero é tirar vantagem!"). Substituindo o certo pelo duvidoso, a nova Economia do trabalho criou o temporário salário desemprego - que não sinaliza para o trabalho e inspiraria teses monumentais a estudiosos como Karl Marx. Os biscates, "servicinhos" e expedientes indignos passaram a agregar valores materiais e a serem corriqueiros no dia a dia dos polítiqueiros, "puxa-sacos", carreiristas, corruptos de carteirinha, hipócritas e canalhas de plantão. Essa gentália engravatada que alimenta o noticiário diário com temas trágicos, sensacionalistas e grotescos, em manchetes voláteis e inverossímeis, alimentam de informação as redes nacionais e internacionais, formando os cidadãos do mundo, não mais os antigos patriotas. A missão dos atuais jornalistas desdiplomados, em geral "filhos da pauta" ou da internet e não repórteres, é cumprir o "dead line" das redações e deseducar o povo, incentivando-o a temer a realidade imediata das ruas, a não pensar em suas tragédias pessoais, uma vez que o que mostra a "telinha" é pior que a reaidade que se vê nas nossas ruas.
Diploma de Jornalista, SIM. O estudo e o exercício do pensamento crítico é que garantem a cidadania das futuras gerações, sob a fiscalização ostensiva da imprensa no cumprimento dos deveres e obrigações do Estado; Educação, Saúde, Moradia, Trabalho e Lazer não são previlégios.
Sou jornalista por amor à arte do ofício e solidariedade humana, uma certa paíxão pela gente simples, humilde "que não foge da raia e nem deixa a peteca cair"; quer ser feliz e respirar o ar pelo nariz, sem ter que fugir de balas perdidas, distribuidas entre bandidos/ policiais do crime organizado num espetáculo que diverte e enriquece a mídia de massa. Povo não é gado," porquê o gado a gente prende, tange, ferra, engorda e mata". Gente quer ser feliz, ter respeitado o direito de "ir e vir", sem se curvar a políticos e beatos alucinados que devoram seus impostos pagos em benefícios próprios e em "nomini Dei" Ser Jornalista é não aceitar a injustiça, a calúnia, a covardia, a difamação, a intolerância, a tortura, as guerras, a iniquidade e a impunidade da Lei.
Na foto acima, clicada pela Flavinha,jovens estudantes de comunicação ignoraram o desbotado do tempo no papel fotográfico e na vida ... futuras tragédias, desencantos e apatias de cada um, fugídias naquele instante fotográfico de alegria e amor coletivo: uma dança na rua, entre pessoas, máquinas e lojas. Daquele turbilhão ainda escuto o eco: vivíamos uma Revolução, enlaçados de sinceridade e amor em nossa rede social universitária... sem internet, mas com os divertidos debates na sala de aula e no bar do Sr. Vicente, o "cabe mais um", no portão da UFJF; as alegrias desse network ainda eram seladas nas cervejadas e reuniões de grupos de estudo.
O tempo/espaço de Escola e o da Redação Jornalística são diferentes, ambíguos. Os estagiários deveriam viver estes momentos como excessão, pois dizem muito mais do que as incertezas e inseguranças, passíveis de domínio e submissão, que poderá tornar-se uma regra de conduta a jornalista sem diploma, num tempo em que "manda quem pode e obedece quem tem juízo", como dizem os idiotas. Volto na Flavinha e registro a sua graça para a representação em cera de Hitler e do poder alucinado das massas manipuladas, que é do tempo do rádio. OK?

domingo, 1 de novembro de 2009

"Hasta la vitória, siempre!": contra o pensamento único.

NONADA.
Imagem: logomarca da CLACSO, acesso: 01/nov/09. Hoje, no blog DO Emir, editado pela Carta Maior, em sua edição de 01 de Novembro de 2009, o PENSAMENTO CRÍTICO latinoamericano veio à baila.
Considero a reflexão do professor EMIR SADER necessária à formulações futuras de políticas públicas e consciência crítica de nossos hermanos latinos. Sader resume as palavras do Vice-presidente da Bolívia, Alvaro Garcia Linera, no encerramento da XXIII Assembléia Geral do Conselho Latinoamericano de Ciência Sociais (CLACSO) que aconteceu de 7 a 10 de outubro, em Cochabamba. Ouçamos o mestre SADER em seu post DESAFIO DO PENSAMENTO CRÍTICO: "O pensamento crítico latinoamericano acompanhou, ao longo de várias décadas, os procesos políticos mais avançados do continente, analisando-os e apontando suas potencialidades, seus limites, suas contradições e perspectivas. Hoje, quando vários países do continente vivem processos de construção de alternativas políticas ao neoliberalismo, o pensamento social do continente necesita urgentemente se colocar em dia com esses processos. Uma teoria que não desemboca em propostas efetivas de transformação social, que não busca a compreensão das dinâmicas de transformação democrática que ocorrem de forma real e não meramente imaginária em nossas sociedadeas, termina por se tornar uma teoria estéril, inóqua para qualquer projeto emancipatório e liberador. Uma prática política que se nutre da boa teoria, rigorosa, crítica e comprometida, tende a multiplicar suas potencialidades como prática transformadora da realidade social." (SADER, Emir. Desafios do pensamento crítico. Blog do Emir. Carta Capital, disponível em: , acesso:1/11/2009). Na construção desta "boa teoria", Sader se posiciona à frente da rede de acadêmicos e pesquisadores que contribuiram para a existência da CLACSOCLACSO, instituição não governamental que nasceu em 1967, ano que insere a América Latina no mundo com dois eventos significativos: o assassinato do médico e revolucionário argentino Ernesto CHE GUEVARA e o lançamento do livro "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Marquez. A literatura latinoamericana contava também com a irreverência de Júlio Cortazar, que em "O Jogo da Amerelinha" ("Rayuela"), abriu as portas do "Velho Mundo" aos escritores lationamericanos. Os então "países civilizados" do primeiro mundo se curvaram com seu "pensamento único" e viram suas instituições se implodirem com as manifestações juvenis de París, em maio de 1968 ("Barricadas do Desejo"), que ecolodem em todos os continentes e manifestações coeletivas em centros urbanos industriais e universitários. As bandeiras da liberdade se agitam, de um lado com o sucesso da Revolução Cubana, com Che Guevara e o comandante Fidel Castro, que mostrara a que veio, e de outro com a juventude assumindo o poder para desespero dos líderes dos regimes totolitários, que ampliam seu poderio militar e sua fúria contra o PENSAMENTO CRÍTICO implantando o TERROR com assassinatos em massa, desaparecimentos e o silêncio imposto pelo medo a crimes e torturas, comuns nos anos em que prevaleceram os regimes militares. Hyooies e guerrilheiros assumem o poder das rosas e do amor e a juventude troca fuzis, pistolas e metralhadoras por guitarras eléticas com a revolução da Contracultua, em "viagens pelo astral", por meio de drogas alucinógenas, cujo consumo era incentivado e facilitado pela publicidade e pela moda, através da cultura de massa das mídias, que fornecia o substrato necessário à ideologia do PENSAMENTO ÚNICO, num mundo em que uma pequena minoria se enriquecia com a pobreza e indigência da maioria, que sobrevivia na miséria, um dos sustentáculos da globalização imposta pelo neoliberalismoem em seu controle econômico e político sobre a produção das Mídias de Massa. Instrumentos sutis, que operam no inconsciente coletivo e individual, "o meio é a mensagem" ou a massagem que garante o poder das oligárquas populistas latinoamericanas. Mas o sacrifício de muitos não foi em vão, como disse Che Guevara em seu Diário: "Sei que vão me matar, mas outro empunhará o meu fuzil". O víés alienante da contracultura fez com que o tiro saísse pela culatra. Um sexto sentido se desenvolve na juventude que, mesmo massacrada pelos "Big Brothers" e pela presunção assumida do Jornalismo "cabeça falante" dos cães de guarda do poder, ainda encontra meios de circulação para novas formas de luta em defesa das idéias e esperanças que asseguraram a sobrevivência do PENSAMENTO CRÍTICO. Particularmente de minhas experiências como jornalista, produtor de televisão educativa, coordenador de curso de comunicação e professor de Metodologia Científica, sigo o sonho de Bolívar, San Matin, Maikovski, Lorca, John Lennon, Luther King, Gandi e todos os revolucionários que ultrapassam a dimensão da própria existência para pensar um universo maior, que não se limitava apenas ao piercing de seus umbigos. Volto ao mestre SADER para um histórico da luta no campo da produção de idéias frutificado nas redes tecidas pelas Ciências Sociais, das quais a Comunicação é devedora e se expande em democracia com o novo mundo virtual, que converge todas as mídias, que é a internet, uma nova revolução social, cultural e econômica. Contra os fatos não há hipóteses daí que, reconhecer a importância de 1967 como marco de inserção do continente Latino Americano no contexto histórico mundial, inclui o reconhecimento da CLACSO, mais um marco daquele ano que mudou a história da humanidade:
Desde sua criação, em 1967,a CLACSO "ampliou e fortaleceu suas ações como rede de instituições acadêmicas no campo das ciencias sociais, com 259 centros associados em 25 países da América Latina e do Caribe, da Europa, dos Estados Unidos e do Canadá. Trata-se, sem nenhuma dúvida, de uma das redes universitárias mais importantes do mundo, com 30 grupos de trabalho temáticos, dos que participam mais de 1.500 pesquisadores e pesquisadoras de 28 países; com uma Rede de Pósgraduacoes que reúne mais de 500 mestrados e doutorados, em que atuam 7.000 professores e mais de 30.000 alunos e alunas; com uma reconhecida política de bolsas para o desenvolvimento de pesquisas sociais, especialmente destinada à formação de jovens acadêmicos; com a maior Biblioteca Virtual da América Latina, articulada em uma rede de unidades de documentação e registro que chega quase a um milhão de textos impressos por mês, com um Campus Virtual pioneiro no desenvolvimentp de cursos à distância de nível de pósgraduacao, com qualidade e rigor acadêmico; com diversos programas de cooperação e integração regional, particularmente com países da Ásia e da África. CLACSO dispõe de uma ativa política editorial, com mais de 500 livros publicados, além de desenvolver ações de divulgação do pensamento social latinoamericano com o apoio de prestigiosos meios jornalisticos como La Jornada, do México, Página 12, da Argentina, e as edições do Le Monde Diplomatique no Brasil, no Chile, no Peru, na Bolivia, na Colômbia e na Espanha, em que se publicam mensalmente os Cadernos do Pensamento Crítico, com uma tiragem de mais de dois milhões de exemplares por ano. Nos últimos três anos, CLACSO publicou 150 livros, com textos de 822 autores e autores de mais de 50 países."
Reeleito em Cochabamba para um novo triênio no cargo de Secretário Executivo da CLACSO, uma instituição pública não governamental "que aspira contribuir para que a América Latina se pense a si mesma e a seu lugar no mundo, a partir de sua própia história, suas especificidades e seus interesses", Sader acredita no papel de "usina de pensamento crítico em consonância com os processos de transformação e de mobilização social" que assistimos no continente latinoamericano hoje. E os desafios exigem ações rápidas e eficazes desta rede acadêmica que constitui a CLACSO. Sader cita: "A refundação dos estados plurinacionais da Bolívia e do Equadordois[...]" como dois bons motivos para se trabalhar desde o "campo universitário e das instituições de pesquisa" para consolidar a democracia no continente latinoamericano. Fora da Academia, das Televisões Educativas (que se dizem públicas por força da marca), resta-nos a internet, esta ferramenta de comunicação que resiste bravamente aos controles absolutistas e autoritários dos países ricos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

NONADA. Antes de almejarmos uma teoria, fiquemos com as hipóteses ... fatos são meias verdades, e o jornalista diplomado na escola e na vida, busca apenas ser o vetor, a voz que ecoa nas paredes sombrias dos paradigmas autoritários. PESQUISA: Hoje minha curiosidade veio através de uma nota da Agencia Senado, que dá conta de que os nossos ilustríssimos senadores estão vulneráveis aos ciberataques, bugs que embolam suas palavras e calam o vazio que provocam. De caso pensado ou não, essas informações invadem o site do Senado, tornando-o inoperante como o trabalho de iLustres funcionários daquela "Casa do Povo". Diagnosticado e nomeado o mal informático é o DDoS - Distributed Denial of Service, ou Negação Distribuída de Serviço, assim descrito por nota publicada no site emitida pela Secretaria Especial de Informática do Senado Federal (Prodasen) em 13/08/09: "Equipamentos espalhados pela internet direcionam um volume exorbitante de tráfego para o site a ser atacado, criando um congestionamento que atrapalha o acesso de usuários legítimos". Se pensar na legitimidade de ser cidadão brasileño nesta altura do "campeonato", com falta de ética e de-côro parlamentar pelas "tabelas" é pagar pra ver, como faz o senador Critovam Buarque de Holanda (PDT-DF), que da tribuna do Senado assumiu a necessidade de se instaurar uma "vigília" com representantes da sociedade,para resolver os problemas que assolam esta instituição, a contra gôsto do senador Heráclito, que prefere soprar o vazio das palavras a ver-se dignificado pelo filósofo do fogo, o primordial Heráclito de Éfeso, na sabedoria das mutações permanentes, a navegar o rio nas três margens. Senador Buarque ... Aquêle Abraço!!! NONADA. Minha amiga Martha os blogs são para todos e rendem até jabá na mídia; senão veja o blog do Fernando ... TUPINIQUIM que levantou a nova tag (classificação) do twitter para as pessoas que ficam no "nhém-nhém-nhém", na "rama-rama", "ó vida, ó azar!". O nome do cara é: #mimimi. É bem diferente de lamentar no estilo carinhoso de Pixinguinha, Vinicius de Moraes ou Lupicíio Rodrigues, sofisticado e em bom tom, mas de ficar na beira da estrada com dor de cotovelo ou depressão psicoanalizada. Êpa. Péra aí! Num tropeço de dedos perdi a informação que editava. Nonada, crio outra. Afinal,o inferno de Dante é logo ali. A VER:

quarta-feira, 8 de julho de 2009

LORCA _ INTRANSITIVO AMOR

O AR que respiro REFAZ a VIDA, assim como o silêncio se traduz em SONORIDADES MUSICAIS, POEMAS, GESTOS de CORPO, DESENHOS, PINTURAS, LITERATURAS, FILMES, CARETAS, CARICATURAS etc, na reconstrução do SVER.
crimes de guerra: MATARAM O POETA: "VERDE QUE TE QUERO VERDE", mas não silenciaram seu cantar: FEDERICO GARCIA LORCA (1889 - 1936) VIVE.
No PALAVRA VIRTUAL LORCA se apresenta com "THAMAR y AMNÓN", na voz de CARMEN MAESO.
Q... O SILÊNCIO SEJA UM INSTANTE DA FALA.
Imagem disponível em: http://www.icicom.up.pt/blog/muitaletra/arquivos/Lorca2.jpg. Acesso: 08-07-09.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

DIPLOMA EM MOLDURA DE VIDRO

Já foi comum entrar em uma pharmacia e ver, em local visível, o diploma do farmcêutico, este por sinal valia mais que a maioria dos médicos recém-formados, que deixavam a cidadezinha do interior para fazer dinheiro na capital. Ainda penso que o diploma é um papel, como certidão de casamento, divórcio, óbito etc ; tem o peso de um documento qualquer. Agora quando falamos no exercício de um trabalho, muda a cena. O farmacêutico hoje atende o balcão das grandes drogshoppings, pode até ser veterinário, como o dono da farmácia,a gora sem o PH. E o médico pode conseguir seu diploma nalguma destas universidades do interior, que pipocam de acordo com os ventos favoráveis do mercado. Comecei no estudo da Comunicação, que foi chamada Social para efeito de dominação imperialista, mas que tinha sentido em minha vida desde o primeiro espanto que tive, aos 7 anos. A cena tirou-me o sono e o apetite e sacudiu minha alma: ao sair do Grupo Escolar, coorrendo no meio do burburinho de crianças (escolares), passando pelas enxurradas, de uniforme e sapato molhado, e ... em frente à minha casa, um caminhão carregado de sacos de farinha de trigo estava parado na esquina, bebaixo da roda traseira, direita, uma criança atropelada e morta. Formei em 1984 pela Universidade Federal de Juiz de Fora; registro de jornalista, trabalhei dois anos nos jornais Tribuna da Tarde e Tribuna de Minas, de um mesmo dono, como repórter policial. Na redação, o café e a barulhada das máquinas de escrever se misturavam num clima de cumplicidade, amizade e solidariedade. Entre falar de polícia e bandido, preferi arriscar nova cidade. Na capital de Minas fui trabalhar como redador de Produção na TV Minas Cultural e Educativa. Foram 13 anos. O conceito de televisão pública era meu propósito. Em São Paulo, conheci, através dos seminários do SESC - TV Cultura, práticas que surgiam pelo mundo afora. Eram os anos 90; internete era coisa de país rico. Passei pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais e "comprei muita bronca" dos jornalistas, colegas, que trabalhavam nas redações das televisões, das rádios e dos jornais. Puxa, que missão, "brigar pelos outros"... cansei, desisti, xinguei, apontei o dedo para o diretor de jornalismo da tv quando ele me oferecia a missão de chefiar a redação: "HIPÓCRITA !" , a verdade dói e jornalismo chapa branca, ou chapa preta, nunca foi meu forte... e nem da minha geração (anos 70). Hoje me ligam cedo: "vc já sabe da última, o diploma de jornalismo acabou". O jovem estudante de jornalismo estava indignado com isso, e eu mais ainda com a exoneração, às ocultas, do irmão do Sarney (assinada com data falsa). Então fui "fuçar" na internet, enquanto não corrijo o trabalho de meus alun@s da pós (esqueci de dizer que minha paixão secreta sempre foi a pesquisa, a ciência, a arte, a religião, o conhecimento, o amor pela humanidade e pela natureza) e descobri notícias "à rodo" e, saltando de link para hiperlink, cai na página da paulistana ANA e seu blog OLHôMETRO; menina faz jornalismo e tem o privilégio de trabalhar, coisa difícil nesta época de desemprego. Portanto, Ana é blogueira por competência e paixão, e consegue um tempo na sua rotina de jornalista de imprensa (que em geral está mais para prensa) para capturar sua audiência com inteligência e competência, pois aporta propaganda em seu blog. Para finalizar este poste quero mandar um abraço para outra ANA, que está em Sampa, mas é mineira da gema, doutorou-se em Portugal e nunca precisou de diploma para mostrar a competência de sua comunicação democrática, comunitária, social. A menina que veio de Lisboa cria blogs como se fossem quitutes ou arrajos florais: Oficina da Delicadeza ... Pastel de Santa Clara ... e agora, desempregada em Sampa, enquanto faz um pós-doutorado, escreve TV Pra Que te Quero!... HAJA FôLEGO para uma comunicadora nata (dava aula para os cegos e tinha um programa de ciência na Rádio Favela, de Belo Horizonte) que sobrevive sem propaganda. Aliás findo com uma pergunta à Ana Paulista do OLHÔMETRO: não seria melhor substituir o qualificativo jornalista por publicista? acho que assim atenderemos os dois motivos da profissão que ora perde o status acadêmico: PUBLICIZAR: TORNAR PÚBLICO, ou obter feed-back, clicks, para ser VENDÁVEL Como dizia o VELHO GUERREIRO, palhaço da televisão, CHACRINHA: "Quem não comunica se trumbica".

sábado, 13 de junho de 2009

metamorfose

Tô nem aí!
me embrenho na blogsfesra, nos jornais online, portais, wikis, twitter, acelaradores de busca e ... num sem fim virtual.
mas o que preciso saber, o que move o meu desejo, a minha ânsia por meias verdades, com o foco na ciência e na ética?
é preciso muita navegação para conhecer a linguagem dos astros, primeiro livro que a humanidade abriu, e presentir os destroços antes que se aproximem os arrecifes.
vejamos: o Google manda alertas - por email - sobre os destaques de noticias como: Zé Dirceu revela o medo da imprensa pelos blogs de cidadãos e empresas, como a Petrobrás, no poste de hoje no blog do Noblat . a foto do ex-ministro do presidente Lula (responsável pelo "bolsa mídia" que democratizou as informações do governo à imprensa em geral) encabeça o libelo contra a censura da grande mídia às liberdades digitais, articulada pela "ANJ e da Associação Brasileira de Empresas de Rádio e TV (ABERT)", que, através de "substitutivo do deputado Bispo Gê Tenuta (DEM-SP) ao PL/29, em tramitação nas comissões da Câmara" propõe regulamentar as tv pagas e cerrar portas, portões e porterias da net contra a liberdade midiática, que chegou com a convergência das mídias eletrônicas e digitais. embrenho e me estranho, como na peça publicitária da Coca Cola, feita pelo poeta Fernando Pessoa: "Coca-cola, primeiro se estranha, depois se entranha"; em poucas palavras, ninguém fez melhor que o bardo português.
mesmo aqui, no ciberespaço, caldo profícuo ao "cibercomunismo" e à efetiva inserção pública das comunciações, meu espanto avança temeroso da presunção da fama, seu indistinto perfume súltil, como o "discreto charme da burguesia" satanizado pelo capital internacional no culto das celebridades, das propagandas publicitárias, que se desvela na internet, essa, antítese da sociedade de consumo em massa, em seus filtros de inteligência e práticas de humildade científica.
todo mundo diz o que pode nos espaços credenciados pela fama; anjos e demônios se banqueteiam no poder ditatorial dos números -cliks- para glória e sobrevivência dos portais e blogues oficais, que servem a seus patronos em geral e a seus donos. em particular, esses travestidos de público como todo bom internauta.
prefiro fechar esse poste sobre internet e liberdade de comunicação e informação, sobre bons e maus discursos de ilustres desconhecidos e famosos reconhecidos, com um sinal de alerta do argonauta dos mares inconscientes Fernando Pessoa em:
Um muro de nuvens densas.(1-5-1929):
"...
De resto, nunca sei nada.
Minha alma é a sombra presente
De uma presença passada.
..."
PESSOA, Fernando. 1945. Poesias de Fernando Pessoa. Editorial Ática: Lisboa. 3ªed. pg. 119

sexta-feira, 29 de maio de 2009

MENINA DE LISBOA

O Brasil é do tamanho do Mundo e cabe em Lisboa. Nossos antepassados, de Camões, Pessoa e Padre Vieira, assinalaram, nas penas de Caminha, gestos e solidões de um povo que ama, ama e ama demasiado. Sente saudade e chora. Nossa nudez primitiva é translúcida em nossa alma gentil. Inconfidentes, também fazemos guerra quando o inimigo ateia fogo aos nossos lares.
A inspiração chega com minha amiga Ana Paula Bosler, que chega de Portugal para o desemprego em Sampa; na mala um doutorado e um novo blog , tvpraquetequero. É isso menina, Ana Paula, o Brasil se faz com a garra tupi-guarany, do guerreiro cantado por Gonçalves Dias, Vila Lobos, Dias Gomes, e tantos outros que sambam de carnaval, correm atras da bola na pelada de beira de estrada e não têm medo de nada.
Digo podemos ter medo ... mas "enfrentamos a fera" e não fugimos da luta como os covardes .
Ana, nasci com a televisão, trabalhei treze anos na construção da Televisão Educativa de Minas Gerais (Rede Minas), e continuo seduzido, confundido, apaziguado e enfurecido com a radiação das imagens eletrônicas.
Pergunto: Se o nosso modelo de televisão brasileiro tivesse aprendido com o cinema, o que aliás foi projeto ideal da TV Minas, ao invés de imitar o rádio, poderíamos ter o privilégio de aprender com a televisão ou continuaríamos a repetir o velho Groucho Max: "A televisão é muito instrutiva pois toda vez que alguém liga a tv eu pego um livro e vou ler".
Dedico este post a você ANA PAULA BOSLER - SEJA BENVINDA!
Roubei esta foto sua no post "Defesa de doutoramento" do blog pasteldesantaclara. É para a gente te conhecer melhor, apesar de seu texto blogueiro já atestar tua beleza singela.

sábado, 2 de maio de 2009

CARRANCAS

Rio Preto de águas turvas, profundas, corredeiras parvas e remansos doces. Nas pedras escuras de suas margens, o contido sussurro de Yara, musa sem sexo que se lava no rio em dia de lua cheia. História de pescador. Vale dizer e digo. Podia ficar ali, debaixo da ponte do trem, horas a fio, entre um pilar e outro; Olhos fixos n'água, a certeza de seu rolar para o mar distante, Borbulhar da corrente, silêncio de pássaros e tarde de sol, até que: Como por um reflexo da brisa quente, meu corpo abraça e rio. A luta com a correnteza até o outro vão da ponte. Trabalho duro para braços fracos; coração combalido De amores que não vingaram, de lutas perpétuas, parábolas de justiça, metáforas do ser. Daquela margem não se volta enquanto canoa passa ... Canoeiro se espanta e grita: - Cuidado môço, este lugar é de perigo: redemoinho; sorve a vida pra fundura do rio. O canoeiro segue seu curso no rio. Eu fico a pensar... Se fui pra que voltar? De medo não paro ... é que trago na proa do barco vida Carranca do diabo e não me espantam os demônios do rio. Viver é isso... um canoeiro ... os perigos do rio e o canto da sereia na noite de lua. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Veja aqui uma pérola digital que resgata o olhar navalha de W. Benjamin nas nervuras da umburana das carrancas do Velho Chico, riomar das Minas Gerais, que sucumbe, à míngua, na lábia dos saqueadores de plantão nos poderes político e econômico do Brasil globalizado, entubados nos corredores dos três poders de Brasília, que só é visível na televisão. Ainda, vale citar o poema de Carlos Drummond de Andrade, postado em OVERMUNDO, na home: "Carrancas: A Cara do São Francisco", de Luis Osete:
Exposição de Carrancas As carrancas do rio São Francisco largaram suas proas e vieram para um banco da Rua do Ouvidor. O leão, o cavalo, o bicho estranho deixam-se contemplar no rio seco, entre cheques, recibos, duplicatas. Já não defendem do caboclo-d'água o barqueiro e seu barco. Porventura vem proteger-nos de perigos outros que não sabemos, ou contra assaltos desfecham seus poderes ancestrais o leão, o cavalo, o bicho estranho postados no salão, longe das águas? Interrogo, prescruto, sem resposta, as rudes caras, os lenhados lenhos que tanta coisa viram, navegando no leito cor de barro. O velho Chico fartou-se deles, já não crê nos mitos que a figura de proa conjurava, ou contra os mitos já não há defesa nos mascarões zoomórficos enormes? Quisera ouvi-los, muito contariam de peixes e de homens, na difícil aventura da vida de remeiros. O rio, esse caminho de canções, de esperanças, de trocas, de naufrágios, deixou nas carrancudas cataduras um traço fluvial de nostalgia, e vejo, pela Rua do Ouvidor, singrando o asfalto, graves, silenciosos, o leão, o cavalo, o bicho estranho...
Luís Osete · Juazeiro (BA) · 10/3/2008 20:11 O que me dizem do poeta de pedra sentado eternamente na calçada de Copacabana, no RIo de Janeiro, sem manifestar sua opinião sobre os que vem e os que vão pelo túnel Rebouças? Será que basta "olhar as saias de quem vive pelas praias" a curtir o seu "corpitcho"? Outro dia roubaram os óculos do poeta mineiro... por pouco tempo... outro já está no lugar para o turista ver. Drummond de pedra está nas ruas e esquinas de Itabira, terra natal do poeta, consagrada no mapa geopolítico nacional como a glória da pátria e da Cia Vale do Rio Doce, que se mudou de lá quando o minério de ferro se exauriu. Aos itabiranos desempregados da mineiradora, resta a lembrança poética de serem feito de ferro, tristeza e orgulho, como cantou o poeta mineiro radicado no Rio de Janeiro por necessidade do ofício e razão de poeta.
hasta la vista!

domingo, 12 de abril de 2009

pascoalinas análises

O Coelhinho e a Galinha.
Manhã de domingo no bairro Padre Eustáquio. Belo Horizonte. Brasil. Crianças lambuzadas de chocolate correm atrás da bola, na garagem do prédio, numa algazarra que espanta a rara passarada e incomoda o sono diazepínico dos deprimidos, aborrecidos e raivosos vizinhos anônimos. Gritaria de criançada também abafa os sinos eletrônicos da igreja que dobram por um Deus menino, ou menina - qual o sexo dos anjos? - longe de traduzir, em sons, as preces pela paz e o ranger de dentes dos famintos, em nossa casa chamada Terra.
Quanto à história do "ovinho da Páscoa", essa passa pela galinha e pelo coelho, símbolos da fertilidade. A lenda é anterior ao nascimento e morte de Jesus Cristo, assim como o vício do chocolate, que já era caro aos povos primitivos da América Central; Maias e Aztecas já conheciam o cacau - néctar dos deuses - antes dos colonizadores ocuparem suas terras e destruir suas bibliotecas e civilizações "in nomine Dei", a mando del'Rey de España e graças ao empreendedorismo de Cristóvão Colombo com suas caravelas e mapas. A dúvida do coelhinho e o costume antigo de presentear com ovos de galinha, coloridos, bem como a geração do mito pelo ideário cristão, está no poste pascoalino Aposentado Invocado.
Porém, nem tudo é delícia, conquista e algazarra infantil neste dia de esperança e fé cristã... Senão, mira:
Esta foto remete nosso imaginário à clássica cena de massacre do povo russo pelas tropas do czar na escadaria de Odessa, recriada no clássico filme "O Encouraçado Potenkin", lançado em 1925 pelo cineasta soviético Serguei Eisenstein (1898-1948) . A história se repete como farsa virtual no simulacro das imagens produzido no "inconsciente coletivo", que é real, posto que é social. Está lá no wikipedia:
"Inconsciente Cole(c)tivo, segundo o conceito de psicologia analítica criado pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, é a camada mais profunda da psique humana. Ele é constituído pelos materiais que foram herdados da humanidade. É nele que residem os traços funcionais, tais como imagens virtuais, que seriam comuns a todos os seres humanos."
A imagem de protesto dos russos na foto acima está no blog Da Rússia, do Professor Doutor portugues José Manuel Milhazes Pinto. Registra a fúria no calor do fogo, ante a truculência do poder de estado, que espanca, prende e mata seus opositores. Diz Milhazes: Hoje, segundo a agência noticiosa russa Interfax, morreu um jovem de 23 anos, após ter sido preso nas manifestações de terça-feira em Chisinau, que começou como protesto contra a vitória comunista nas eleições parlamentares e terminou em actos de vandalismo como a pilhagem dos edifícios do Parlamento e da Presidência da Moldávia. Milhazes fala em Da Rússia:
"Hoje também, chegam notícias da Geórgia de que o centro de imprensa da oposição georgiana, que exige a demissão do Presidente Saakachvili, foi atacado por 50 funcionários dos serviços municipais de limpeza, que destruíram aparelhagem de som e computadores e feriram três pessoas."
A incapacidade das nações estrangeiras na mediação de conflitos políticos, étinicos, econômicos e sociais mundiais, que abalam processos democráticos como nas fraudes de eleições presidenciais na Geórgia, na Moldávia, demonstra que o "fator administrativo" detém o controle da mídia global; a resistência é um ato de coragem, um exercício de ética individual, como o gesto solitário de repúdio a ofensa grave demonstrado pelo jornalista mulçumano, ao "atirar os sapatos" no ex-presidente americano W. Bush, fato que virou videojogo na internet com 91.921.126 acessos e um ranking disputado de sapatadas que avança pelo mundo virtual. Ouço o novo conceito jornalístico: "fator administrativo" e peço Help aos Beatles:

"Pense globalmente e actue localmente." (John Lennon)

De Macaé, Rio de Janeiro, Brasil, me vem uma pista de aterrisagem para este vôo alucinado em que me lancei desde o início dos anos 70, em que a contracultura assumiu o papel revolucionário deixado pelos exilados, amordaçados e assassinados pelos militares nos anos de chumbo do Brasil: Náufrago da Utopia, do jornalista e escritor Celso Lungaretti. Eis aqui a possibilidade da livre expressão, na sociedade das imagens apesar do "big brother" e da vigilância geral; o que vem por aí? Será uma ciberevolução ou o cibercomunismo pela internet? Seja lá como for, email, blog, twitter etc, as redes sociais virtuais disputam com a publicidade, os dividendos cibernéticos. Talvez se possa pensar em outra publicização do espaço público. Essas veredas permitem uma aproximação que nos idos 70 só era viável no sótão, no porão de casa, no campo ou numa praia deserta, "junto à fogueirinha de papel", com "alcalóides à vontade" e "Pasárgadas" mapeadas em telas lisérgicas ao som do rock'n roll. O poder de alienação das drogas, imprescindível aos soldados norteamericanos na guerra do Vietnan e estimulante ao movimento contracultural dos hippyes foi um "tiro que saiu pela culatra" que atingiu o pé do sistema imperialista capitalista. Bah! isso fica prá depois. !HASTA LA VISTA!

terça-feira, 7 de abril de 2009

CARLITOS

Ele provocou lágrimas e risos em plateias de todo o mundo. Com sua arte, o cinema, fez a crítica de seu tempo, celebrando o amor e a solidariedade em templos de luxúria e poder. Soube amar a criança e ridicularizar os adultos, então "donos do poder". Denunciou com sua tecnologia das imagens em movimento as tecnologias consumistas e os poderes absolutistas, os desencontros amorosos e a dura vida dos pobres. Foi um humanista e muito mais, um cientista da alma, um analista das mazelas do progresso e do individualismo do homem modernista do século XX. Em sua época não havia vídeo game e nem satélite de míssil teleguiado; a internet era apenas uma idéia e a multimídia não existia. Mas afinal, o que sobrevive ao homem, a seu destino sobre a terra, senão suas ações e contribuições para a história das ideias, para o ideário das imagens e para a memória da humanidade. untitled.bmp (image)
"A vida e a morte são determinadas demais, por demais implacáveis para que sejam puramente acidentais." Charles Chaplin

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Assédio Moral e Saúde no Trabalho: Perspectivas e possibilidades no combate ao assédio moral no trabalho

Memórias de um líder sindical no Fórum Social Mundial da Amazônia 2009 Neste site encontro o relato do amigo Arthur Lobato, Repórter Fotográfico (Jornalista), Psicólogo e caçador de imagens da mais tenra estirpe e do mais preciso तिरो-clik,que como todo bom sindicalista, gosta de militar (mesmo em desuso, por uso e abuso, a militância é necessária em tempos de guerra para garantir a paz dos sobreviventes) pela causa humana da "fé, esperança e caridade", tão cara ao nosso poeta Manoel Bandeira: "Quando perderes o gosto humilde da tristeza". Alguém disse e assino embaixo: "Se Karl Marx fosse vivo (ele está morto?) seu objeto de estudo não seria o trabalhador "braçal" da Revolução Industrial, nos séculos 19 e 21।O velho Marx estudaria o desempregado de hoje (bem definido pelo humorista José Simão como aquele indivíduo cujo celular está fora de área) । Marxista da linha "Grouxo", yo creo, Arthur trabalha com imagem desde os idos 70, sob a batuta de São Glauber (Terra em Transe), Humberto Mauro, Eiseinstein, Vertov, Buñuel etc e tal. Pensar no trabalho é preocupar-se com a dignidade mínima de qualquer ser humano, que só se realiza socialmente através da produção de bens materiais ou culturais, condição "sine qua non" para sobrevivência na sociedade neliberal-consumista do capitalista tardio. Esse utiliza a palavra "crise" como um "apodo" (mofa, zombaria), que soa bem na boca dos capitalista endinheirados e agarra na garganta dos trabalhadores assediados pelo fantasma do desemprego, na época do trabalho virtual. O Arthur sindicalista se equilibra na corda bamba da hipocrisia carreirista dos pretensos defensores da causa trabalhista, com o equilíbrio do fotografo que se apodera do "instante em que a coisa é". Foi a Belém, viu e ouviu que o mundo tem saída, que ainda existem pessoas preocupadas com seus semelhantes sem pertencer a credos particulares, nos shoppings e mídias da fé publicizada para o lucro de alguns em benefício de uns. O medo é o grande vilão nesta onda de assédio moral e saúde do empregado real - (des)empregado virtual. Morrer, é o de menos, pois sempre "se passa desta para melhor" (ninguém duvida da prova inexistente). Agora, a alma é nossa esperança maior, pois está no melhor ou no pior de nós e exala seu perfume de flor rara (odes aos saudosos guerreiros mortos em combate) ou seu pútrido olor de carne inútil, matéria de consumo das existências sem passado. Salve Arthur! O sindicalismo brasileiro dos aconchavos, maracutaias, festas e favores pessoais, não te merece; mas nós, Jornalistas (des)empregados, com "celular fora de área", estamos contigo na luta pela dignidade humana.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

EM NOME DO PAI E DA FILHA: O ERÓTICO E O PORNOGRÁFICO NA ARTE CHINESA

AMOR E ARTE: A EXCLUSÃO ÉTICA DA FALSA MORAL. O artista é um "fingidor" que ama sua arte tão completamente quanto o pai que ama sua prole, de forma pura, fraterna, sincera e singela; então, como criticar o ato do pintor chinês Li Zhuangping, que tem escolhe os personagens para suas telas entre fêmeas e animais, transformados por seus pincéis em ícones eróticos de ninfas ao lado de feras? Infoimagem Firefox Terra disponível em: ChinaSmack Ao utilizar a imagem de sua filha nua como fonte de inspiração, Li Zhuangping arrepiou os brios da falsa moral e da ética puritana, baseadas nos bons costumes, nem sempre transparentes como suas telas. A polêmica vem da China. Um poste no ChinaSmack de 02 de fevereiro de 2009, mostra as obras do artista, que escolheu sua filha como modelo para sua arte. Exercite seus conhecimentos na língua chinesa: a notícia original, em vídeo, está no canal chinês NetEase - news - http://www.163.com/, e já atravessou os quatro cantos do mundo, enlaçada pela www, que nos oferece veredas à informação e ao conhecimento por meio do exercício democrático da comunicação como revolucionária na libertação dos povos da Terra. No portal de notícias culturais "Terra" lemos: "A mulher do pintor diz que até sente uma "inveja boa" da filha, que é capaz de utilizar a beleza como uma forma de captar a sua juventude. Uma oportunidade que a mãe diz que, infelizmente, não teve quando era tão jovem e bonita". Isso é sinal de que os tempos mudam, bem como as vontades, a lembrar nosso velho Camões. Nonada.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ESTOU-ME A VIR

A síntese no discurso, poético, científico, político ou factual, é um "dom" ou uma prática arquirida pelo exercício eficaz do convencimento e da persuasão, através da comunicação (verbal, visual, gestual, sonora, da moda, das etiquetas sociais etc) cujo princípio repousa na arte retórica. O atual presidente dos EUA, Barack H. Obama, é o modelo eficiente da prática desta arte, levada a cabo pela mídia internacional e pela contextualizada pela esperança de um novo mito pela paz e prosperidade mundial. Autêntico em seu pronunciamento , sob um frio de 2 graus abaixo de zero, Obama falou com firmeza e determinação a um público record, que ultrapassou 1 milhão de pessoas, deslocando-se até a Washington, ontem, para ser testemunha da história imediata da América do Norte. O "arrepio", frisson da mídia americana não foi para menos: o 44º presidente dos Estados Unidos tem suas raízes na Àfrica, berço e mãe de nossas civilizações, que tanto a fizeram sofrer; nasceu em berço humilde e sempre defendeu as causas sociais. Barack aceitou o desafio de enfrentar o monstro que se alimenta de tragédias naturais, crises, guerras, desemprego, fome, pobreza etc. Por outro lado, o "dom", também carece de prática e conhecimento das potencialidades retóricas, da lógica e da poética, remanescentes do filósofo grego Aristóteles, um dos primeiros professores e fundar sua Academia para repassar seus conhecimentos, e não vendê-los como faziam os demais sofistas em sua época, bem antes de Jesus Cristo nascer e morrer por uma nova humanidade.. B.H.O. tem pela frente um tremendo desafio, que já vitimou líderes mundias como Martin Luther King (1929-1968) e J.F. Kenedy (1917-1963), que é a luta pela paz e harmonia dos povos da terra, o que significa neutralizar a ganância e o poder dos "senhores da guerra", que têm seus lucros bilionários na "guerra precaucional", como ocorreu no Vietnan (1964 - 1975) para conter o comunismo, com um saldo de mortos que oscila entre 1 milhão e meio a dois milhões de vietnamitas, entre civis e militares, e 54.000 soldados estado-unidenses, e a mais recentemente guerra contra o "eixo do mal", no Iraque e Afeganistão. Uma boa dica para se pensar nos genocídios autorizados do poder, está na análise do jornalista e historiador norte-americano, Fred J. Cook, presente no livro "THE WARFARE SATATE", traduzido, e proibido pela ditadura militar, no Brasil como "O Estado Militarista - O que há por trás da morte de KENNEDY" (Ed. Civilização Brasileira S.A.: Rio de Janeiro. 1968). Na época da guerra fria, dos hippies, do flower power, dos happinings sonorizados por guitarras elétricas em amplificadores potentes, havia no ar a leveza da ingenuidade e da desinformados - "pensar dói". Hoje, nos Foruns Sociais, no Campus Party 2009 vivemos uma nova era (Obama?) em que cada um tem que colaborar. Como na canção de Caetano Veloso, em pronúncia luzitana: porquê? , do CD "cê" (2006, universal music): "estou-me a vir/ e tu como é que te tens por dentro?/ porquê não te vens também?".

sábado, 17 de janeiro de 2009

SAPATADAS PELA PAZ

Enquanto o novo Presidente dos EUA, Barack Obama, não assume o mandato oficial, apesar de já estar a caminho numa histórica viagem de trem ao estilo do primeiro presidente do Partido Republicano dos EUA, Abraham Lincoln, um mega-evento multimídia o espera no dia 20 de janeiro, quando assume a Casa Branca, como a esperança dessa era, vamos lembrar uma cena passada em Bagdá, de "As Mil e Uma Noites", que difere do clássico literário mundial, por ser trágica e cruel nos estertores que a motivaram, cômica em sua espontaneidade cultural e ridícula, do ponto de vista da vítima da agressão, presa na sustentação ornamental do vazio pertinente aos políticos empodeirados. A história começa com a agressão de um jornalista iraquiano, durante conferência com a imprensa, em visita de surpresa do presidente dos Estados Unidos a Bagdad, no Iraque, no mês de dezembro. O gestual que compõe o acontecimento jornalístico, naquele contexto, mostra como um fato histórico produz desdobramentos involuntários, que movem as rodas ou roldanas do tempo, apesar das manipulações oportunistas da mídia globalizada. O episódio já inspirou a criação do videojogo SOCK AND AWE, desenvolvido pelo britânico Alex Tew, 24 anos, disponível em: http://play.sockandawe.com/, cujo objetivo é acertar a face de W. Bush; até o momento foram computadas 80.154.068 sapatadas virtuais na cara do dirigente máximo do Governo americano. Bush, em sua "luta contra o eixo do mal", ou contra "terroristas" é responsável pela invasão do Iraque, junto com o Reino Unido e outros países. A invasão, que já dura mais de 5 anos, computa algo em torno de 1 milhão de iraquianos civis mortos, além do caos instituído na região, que já foi berço da civilização ocidental. As sapatadas iradas do repórter iraquiano, contra o presidente W Bush, podem levá-lo à cadeia, mas deixam patentes a sua idignação e a sua revolta, coisa rara no jornalismo globalizado, lastreado pelas agências internacionais; imparcial. O ato individual, com conotações culturais locais, tem significado próprio, e desdobramentos múltiplos e imprevisíveis. Além de games, já rende dividendos ao administrador iraquiano, Ramazan Baydan, que em uma semana viu a produção de seus calçados aumentarem em até 20 vezes, gerando mais empregos e idéias para novos negócios. É que a procura pelos sapatos do jornalista, produzidos na fábrica de Baydan, ultrapassa as fronteiras do Iraque, invade o mundo Árabe e alcança os Estados Unidos. Para muitos ter aquela marca de sapatos nos pés é compartilhar com a ira do jornalista iraquiano. Batizada como "Bye Bye Bush" a marca do sapato, consagrada pelo uso e abuso do trabalhador da imprensa iraquiana, custa 20 euros na fábrica, segundo o jornal português "Expresso", que anuncia para o dia 19 de Janeiro, o início de uma campanha de marketing para lançar o calçado no mercado mundial, não só pela qualidade e eficiência da "marca", mas por simbolizar uma campanha internacional pela paz. Ainda, no "Expresso" português, fonte das informações deste poste, disponível em: http://aeiou.expresso.pt/, assistimos à ousadia do jornalista Muntazer Al-Zaidi, que, antes de atirar os sapatos e ser imobilizado pela segurança, manifestou seu repúdio ao desrespeito do Presidente dos EUA aos Direitos Humanos e gritou: "É o beijo de adeus, espécie de cão". O gesto foi reconhecido, pela secretária-geral da Associação Waatassimu para obras de caridade, Aicha Kadhafi, filha do líder líbio, Muammar Kadhafi, que anunciou intenção de condecorar com a "Ordem da Coragem" o jornalista Al-Zaidi, em comunicado entregue à imprensa em 15 de Dezembro de 2008. Disponível em: http://aeiou.expresso.pt/jornalista_que_atirou_sapatos_a_bush_condecorado_com_ordem_da_coragem=f478990 "Eu semeio vento, na minha cidade; vou prá rua e bebo a tempestade..." Salve os compositores Chico Buarque de Holanda e Maria Betânia. O Brasil precisa de nós, os sem emprego, sem terra, sem nada; indignados com a mesmice de nossa intelectualidade política burra, oportunista e casuísitca, e dispostos a reverter em prática o direito de pensar e exercer nossa opinião, direito inalienável e intransferível, garantida pela Democracia brasileira. Assim, artistas, jornalistas, cidad@s etc, vamos calçar os sapatos "Bye Bye Bush" , num ato simbólico de indignação e coragem contra a hipocrisia. Fico com o filósofo e pensador italiano Antôno Gramsci, "mais marxista do que Marx": "O anti-americanismo é mais cômico que estúpido" ... "me agrada utilizar precisamente a palavra CONFORMISMO para chocar os imbecis" ("O Pincípio Educativo em Gramisci - americanismo e conformismo, de Mario Alighiero Manacorda, Editora Alínea, lançamento em novembro de 2008. Fonte: Portal Mundo Acadêmico do MEC. HASTA LA VISTA!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

CARA SEM ROSTO - GUERRA E PAZ

"Iraqi Hero Muntazer al Zeidi" Charge de Carlos Lattuf Vivemos na época das repetições, dos decalques, do dígito mágico: (ctrl + x) e (ctrl + v). Protestar exige coragem e engajamento na luta pela paz, sem ser militante partidário ou fanático religioso. A História não acabou, é que ... a pensar, refletir sobre a ética e a moral de nosso tempo ... prefere-se ver e ouvir o que vem pronto, formatado pela sociedade da informação no mundo globalizado; perdemos o sentido da indignação, da revolta perante as injustiças, a capacidade de ser indivíduos sujeitos da história e ... re-agir, e trans-formar a realidade. Medicamentalizados (Fluoxetina, Viagra, Ritalina, Vallium etc) seguimos drogados e felizes, normalizados, acalmados e confortados pela ditadura do ego, desenhada pela mercadotecnia e mercancias publicitárias. Da segurança dos shoppings ou de nossas casas, assistimos, "impávidos, tranqüilos e infalíveis" às cenas de brutalidade contra crianças, velhos e indigentes; parece não nos tocar os massacres de populações civis e assassinatos políticos, que se sucedem no Iraque, na faixa de Gaza, nas favelas do Rio de Janeiro, na África, na Índia, na China ou em qualquer outro lugar do mundo em que se faça necessária a "faxina étnica" , a "guerra santa" ou o combate contra o "eixo do mal", segundo decidem os "Senhores da Guerra". Nosso silêncio, abafado em metáforas e parábolas midiáticas, se justifica pelas ditas "ações medicinais, preventivas", que garantem a hegemonia econômica e política das nações ricas. Se somos o povo da Terra, pergunto: o conceito de nação, incorporação recente ao mapa geopolítico, ultrapassa a dimensão humana? Manchetes internacionais enunciam, em textos e imagens sensacionalistas, tragédias e comédias instantâneas para o entretenimento diário dos cidadãos. Dos fatos, a dimensão real e desumanizante se esvai no potencial sedutor dos jogos e das tramas novelescas: play the game. Como disse Saramago, não se trata de ser pessimista, e sim de adimitir que "o mundo está péssimo", ora bolas! Esperançosos alguns dizem: e se meu time for campeão? Se eu acertar a mega sena? Para outros, o que importa é o que passa ante suas narinas perfeitas. Vá lá, "tudo vale a pena se a alma não é pequena", cantava Fernando Pessoa. Não se trata de ser vermelho, azul ou lilás e sim de saber qual espírito ãnima os seres contemporâneos, habitantes dos mundos virtuais da internet, que navegam (wireless) pelo tráfego das ruas em seus carros blindados de vidro fumê? Apesar da indiferença, do ANÔNimato vigiado, da trágica comédia urbana que tragada pelos olhos e ouvidos, em resolução digital, somos da mesma espécie; a do macaco pelado. Haja o que houver, venha o que vier, estamos na mesma nave (Terra), na crista da onda de nossas vidas pessoais: nossos gestos vibram o destino do Universo. Deus! A pensar, somos poucos ... mas somos mais a cada dia. Reproduzo convite da CONSCIENCIA.NET em seu café da manha de hoje, disponível em: http://cafe-da-manha.blogspot.com/search/label/palestina
A organização não-governamental Avaaz (que significa "voz" em várias línguas européias e asiáticas) iniciou uma campanha emergencial com um abaixo-assinado que será entregue ao Conselho de Segurança da ONU e às principais potências mundiais, na tentativa de pressionar por um cessar-fogo imediato e por medidas de atenção à escalada da crise humanitária na Faixa de Gaza, além de outras providências para que se possa atingir uma paz real e duradoura na região. Para ter participar da campanha, acesse: <http://www.avaaz.org/po/gaza_time_for_peace>
Assino em baixo. Findo esse POSTE com um convite aos amantes do trem a viajarem por este passado tão raro aos brasileiros nos sites: http://www.trem.org.br/ ; http://www.estacoesferroviarias.com.br/ e http://ferroviasdobrasil.blogspot.com/; esse último, além da viagem pela memória do trem, abre um link para o trabalho do cartunista Carlos Lattuf, uma crítica mordaz sobre o conflito no Oriente Médio, no site: TALES OF IRAQ WAR by LATUFF, disponível em: Quanto a nós, jornalistas des-empregados, só resta atirar os sapatos no palhaço "sem graça" que quer ver o circo pegar fogo, literalmente, como mostra o Latuff na charge que abre este poste, disponível em: HASTA LA VISTA!!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O que há de novo?

Sincero, não sei. A guerra, a fome, a doença e a tragédia continuam vitimando pobres e inocentes. A hipocrisia não está só na falta de caráter, ética e discernimento moral, é incorporada na paginação dos noticiários que revelam como é e será o nosso dia. 2009; avançamos um número, ficamos mais velhos e menos sábios. Hoje, em conversa com um amigo, à porta de sua borracharia na rua Bonsucesso, fiquei surprezo quando ao lhe perguntar sobre a vida ele respondeu: "tudo vai bem, o que atrapalha é a escola". Ele reclamava da "zoada" dos estudantes de uma escola pública naquela rua movimentada de Belo Horizonte; além da "zoada" geral, o divertimento dos jovens é jogar ovos podres nos carros que passam apressados para o centro da cidade; zoar, barbarizar, amedrontar, dão significados comuns a verbos conjugados pelos pedestres e motoristas que passavam em frente da escola - imagina lá dentro daquele estabelecimento de ensino, que aliás, visto de fora, mais parece um prédio carcerário, como a maioria das escolas públicas da cidade. Meus amigo borracheiro pegou uma cerveja gelada no bar da esquina e ficou curtindo seus blues, entre pneus, em paz, afinal é férias escolares. Enquanto sorve seu prazer gelado, meu amigo borracheiro pensa no correr dos anos e no mais velho, que chega sem motivos para crer na eficácia da disciplina intelectual para o aprendizado escolar, muito embora saiba que pneus furados não faltarão para consertar.