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terça-feira, 7 de abril de 2009

CARLITOS

Ele provocou lágrimas e risos em plateias de todo o mundo. Com sua arte, o cinema, fez a crítica de seu tempo, celebrando o amor e a solidariedade em templos de luxúria e poder. Soube amar a criança e ridicularizar os adultos, então "donos do poder". Denunciou com sua tecnologia das imagens em movimento as tecnologias consumistas e os poderes absolutistas, os desencontros amorosos e a dura vida dos pobres. Foi um humanista e muito mais, um cientista da alma, um analista das mazelas do progresso e do individualismo do homem modernista do século XX. Em sua época não havia vídeo game e nem satélite de míssil teleguiado; a internet era apenas uma idéia e a multimídia não existia. Mas afinal, o que sobrevive ao homem, a seu destino sobre a terra, senão suas ações e contribuições para a história das ideias, para o ideário das imagens e para a memória da humanidade. untitled.bmp (image)
"A vida e a morte são determinadas demais, por demais implacáveis para que sejam puramente acidentais." Charles Chaplin

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