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sábado, 13 de junho de 2009

metamorfose

Tô nem aí!
me embrenho na blogsfesra, nos jornais online, portais, wikis, twitter, acelaradores de busca e ... num sem fim virtual.
mas o que preciso saber, o que move o meu desejo, a minha ânsia por meias verdades, com o foco na ciência e na ética?
é preciso muita navegação para conhecer a linguagem dos astros, primeiro livro que a humanidade abriu, e presentir os destroços antes que se aproximem os arrecifes.
vejamos: o Google manda alertas - por email - sobre os destaques de noticias como: Zé Dirceu revela o medo da imprensa pelos blogs de cidadãos e empresas, como a Petrobrás, no poste de hoje no blog do Noblat . a foto do ex-ministro do presidente Lula (responsável pelo "bolsa mídia" que democratizou as informações do governo à imprensa em geral) encabeça o libelo contra a censura da grande mídia às liberdades digitais, articulada pela "ANJ e da Associação Brasileira de Empresas de Rádio e TV (ABERT)", que, através de "substitutivo do deputado Bispo Gê Tenuta (DEM-SP) ao PL/29, em tramitação nas comissões da Câmara" propõe regulamentar as tv pagas e cerrar portas, portões e porterias da net contra a liberdade midiática, que chegou com a convergência das mídias eletrônicas e digitais. embrenho e me estranho, como na peça publicitária da Coca Cola, feita pelo poeta Fernando Pessoa: "Coca-cola, primeiro se estranha, depois se entranha"; em poucas palavras, ninguém fez melhor que o bardo português.
mesmo aqui, no ciberespaço, caldo profícuo ao "cibercomunismo" e à efetiva inserção pública das comunciações, meu espanto avança temeroso da presunção da fama, seu indistinto perfume súltil, como o "discreto charme da burguesia" satanizado pelo capital internacional no culto das celebridades, das propagandas publicitárias, que se desvela na internet, essa, antítese da sociedade de consumo em massa, em seus filtros de inteligência e práticas de humildade científica.
todo mundo diz o que pode nos espaços credenciados pela fama; anjos e demônios se banqueteiam no poder ditatorial dos números -cliks- para glória e sobrevivência dos portais e blogues oficais, que servem a seus patronos em geral e a seus donos. em particular, esses travestidos de público como todo bom internauta.
prefiro fechar esse poste sobre internet e liberdade de comunicação e informação, sobre bons e maus discursos de ilustres desconhecidos e famosos reconhecidos, com um sinal de alerta do argonauta dos mares inconscientes Fernando Pessoa em:
Um muro de nuvens densas.(1-5-1929):
"...
De resto, nunca sei nada.
Minha alma é a sombra presente
De uma presença passada.
..."
PESSOA, Fernando. 1945. Poesias de Fernando Pessoa. Editorial Ática: Lisboa. 3ªed. pg. 119

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