NONADA
Quem me lê, me traduz. A frase de Roland Barthes diz sobre a necessidade da escritura de ter o leitor "em mente", e o escritor como serviçal deste pretenso sujeito de sua escrita.
Há quatro meses o comentário do escritor e professor Jose Ramon Santana Vazquez, anunciava a presença luxuosa do leitor neste blog:
- "ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO"
...traigo
ecos
de
la
tarde
callada
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
ANONADAS
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
ecos
de
la
tarde
callada
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
ANONADAS
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
Sem tradução. A poesia diz por si. Se substituímos uma palavra (espanhol) por seu equivalente, neste caso o português, o poema perde a ternura, a tinta lírica que o envolucra; noite callada não é o mesmo que noite silenciosa, poderia ser calada, silenciada. Em suma, o poema de Ramon ilustra o que Barthes disse no início deste texto; trata-se do leitor ideal, que doa a alma como um cravo num convite a participar desta interação leitor/ autor.
Vou ao espaço blogger do Ramon ... , seria interessante estender a conversa entre blogueiros e blogados, pintar nossas paisagens (Brasil - Espanha), pois temos muito o que aprender; uma nova colonização começa nos corações. Nesta ocupação a comunicação é de dupla face, podemos incluir a interatividade, o compartilhar das almas, o afeto dos corações humanos, como só @s poetas conseguem fazer.
Aqui vai uma tradução do inglês ao espanhol no vídeo cliping do cantante Enrique Iglesias (I Like How It Feels), postado pelo poeta em seu blog: Hora de Paz Camin de Mieres.
HASTA LA VISTA...