NONADA
Diria, livro das caras, pois todo mundo faz pose para sair no facebook.
A tecnologia é simples; seus aplicativos se tornam caros na mundialização do capitalismo e na acomodação do pensamento e da cultura contemporânea.
Não diiria que uma revolução pode trazer inteligências múltiplas para todos; todas as revoluções, enquanto revoltas, deixaram muitos mortos e poucas conquistas morais. O poder sempre se aproveita para se rearticular e os mais fortes sobrevivem - seleção natural.
Se a vida de hoje é instantânea, como leite em pó, por que não utilizar as ferramentas de que dispomos? Que as tecnologias não são ingênuas, é fato. Mas seu uso e abuso, às vezes, é um pé no "SACO", como por exemplo: ver no twitter uma "idiotinha" comparar Rita Lee com Marisa Monte (com todo respeito a esta diva contemporânea) enaltecendo que a dinossaura Rita está "velha". Isso é fala de gente "besta", sem história, que preenche o vazio das cabeças com aquilo que o gado deixa pelo pasto. Até que o lixo defecado por esses nobres animais ajuda no desenvolvimento das hortaliças, leguminosas e árvores frutíferas. E os subprodutos desses ilustres ruminantes, nem sempre terminam no açougue, pois podem render fantasias no folclore nacional ou na memória literária de artistas como Monteiro Lobato ("Sítio do Pica Pau Amarelo").
A natureza é sábia, senão cientistas como Darwin e tantos outros não se ocupariam em observá-la como objeto de estudo para formulação de teorias revolucionárias; bem como os índios, povos da floresta, não criariam mitos divinatórios, Deuses da vida e da guerra, para representá-la, atentos a suas nuances e magia natural.
"O rei está nú":
Se o dedo semiótico de Deus aponta para o Uno, as coisas estão se aglutinando em torno de boas energias, bons fluídos, provocando sinergias, pensamentos novos e práticas profissionais éticas como o jornalismo investigativo, científico, ou as denúncias do "jornalismo de guerrilha", que desnuda o poder dos mass midias.
Participar de um canal de comunicação não é mais privilégio; com talento e dedicação coletiva se consegue a radiação de um sinal magnético, embora ainda seja de uma mensagem de pequeno alcance, a fumaça de fogueira dos índios, pois os conglomerados de comunicação e tecnologias da informação dominam o mercado globalizado.
Quero dar um sinal positivo (gostei) para o trabalho do estudante de Jornalismo Michael Eudes, que apurou e escreveu a matèria "Mário Gomes, o cineasta: O roteiro da vida de um talentoso mineiro", publicada no Jornal O TEMPO em 30/11/2010. Michael conheceu a história de Mário e acreditou no que ouviu e viu. Não se tratava de uma celebridade, mas de um homem, que já "aprontou as suas", em monociclos (atravessou um monociclo o arco do viaduto da Floresta, o que provocou medida preventiva da prefeitura ao colocar um obstáculo uma tela de ferro para evitar o desvairio de outro quixotesco, descaracterizando no patrimônio - pra quem não conhece, o poeta Carlos Drummond de Andrade conta de traquinagens juvenis, de sua turma de poetas e loucos, sobre os arcos deste viaduto sobre o rio Arrudas.
Talvez a grande dificuldade do Mário, cineasta em tempos de facebook, seja se adaptar ao benefícios das Leis fiscais, estaduais e federais, que promovem o Incentivo à Cultura, e também o não desejo de se envolver nas comunidades virtuais como Orkut, Facebook, Twitter etc. Conheço o "quixotesco" amigo desde o século passado e sei que ele não desiste, mas seu maquinário artístico, cenotécnico e tecnológico na certa sucumbirá como sucata, ou nas mãos de terceiros que irão comprar seu patrimônio. Este ângulo a matéria do jornal não focou: como vive o cineasta Mário Maria Fernandes Gomes? Isso não importa, como cantou Chico Buarque de Hollanda: "A DOR DA GENTE NÃO SAI NO JORNAL"
VIDA DIGITAL
AQUELE ABRAÇO! PARA A SANTA RITA E QUE DEUS LHE DÊ VIDA LONGA ... PRECISAMOS DE SEU VIGOR, ALEGRIA, CORAGEM E AMOR. <http://www.ritalee.com.br>
Somo imortais no Facebook
Nenhum comentário:
Postar um comentário