NONADA
Natal é dar e receber presentes, afetos, esperanças, alegrias, encontros, enquanto se é criança ou adepto de alguma crença religiosa. Acredito no Cristo Menino, de Belém, em Jesuralém, aquele que dizia: "Amai-vos una aos outros". Ele morreu na cruz, ressuscitou em nossas mentes.
Continuo ateu, sem crença a professar, não espero um nascimento mágico neste Natal, mas tenho esperanças e acredito que urge salvar o homem de si próprio, para os que pensam no próximo com amor o natal será feliz..
"Ajude as pessoas que choram a ser capazes de
fazer alguma coisa pela causa dos tombados,a
não deixá-los morrer em vão.
Embora possa sentir desepero e um profundo
cansaço,você não deve abdicar de uma liderança que
significou muito para a humanidade."
John Lennonfazer alguma coisa pela causa dos tombados,a
não deixá-los morrer em vão.
Embora possa sentir desepero e um profundo
cansaço,você não deve abdicar de uma liderança que
significou muito para a humanidade."
Mataram aquele que disse: "Verde que te quero Verde"; também o que disse: "Amai-vos uns aos outros"; idem ao que disse: "Dê uma chance à paz".
A indústria belicista, que produz a morte e os lucros em alta escala, continua a crescer no mundo ; duas grandes guerras mundiais e diversas locais, não significaram um alerta à vida dos seres humanos e de nossa casa Terra, que sucumbe em lágrimas de chuvas ácidas..
"A DOR DA GENTE NÃO SAI NO JORNAL"_ Chico Buarque de Hollanda
No corredor interior da escola particular, Izabella Hendrix. em Betim, Região Metroplolitana de Horizonte, o professor de Edcação Física, Kassio Viniciu Gomes, 39 a, foi surpreendido pelo aluno Amilton Loyola, 23 anos, que lhe desferiu um golpe de faca, mortal, profissional, perfurando o diafragma e atingindo o coração, no tumulto do corredor da escola Hendrix nem seu grito foi ouvido.Estudantes e enfermeiros que prestavam os primeiros socorros, enquanto o assassina fugiu, calmamente, solitário, sem conversa, como sempre viveu ali, segundo depoimento dos colegas.
Todas as mídias nacionais focaram suas lentes nessa barbárie, que mostra a banalização do crime nas escolas, bem como em nossa sociedade.
A família, estarrecida, após ter vivido cena semelhante há um ano, quando o pai foi assassinado a facadas durante assalto na casa de praia em que passavam férias; só pode contar com a forte comoção, solidariedade e afetos dos parentes, amigos, estudantes e cidadãos, que se aproximavam nestas horas tristes, em que sonhos e esperanças se turvam em lágrimas.
Como buscar a paz emtre os homens? Como acreditar na educação? num mundo educado pela televisão, pelo capitão Nascimento das Tropas de Elite, pelas catástrofes naturais e provocadas pelos homens? Perguntas sem respostas, às vezes imobilizadas pela angústia e a depressão, doenças de nosso século.
Ninguém entende a morte covarde de um educador, querido por seus alun@s, que participava de caminhadas, montanhismo, distribuindo fé e alegria, uma vida digna que tomba nas mãos de um canalha, cujo crime será justificado por argumentos hipócritas, psicóticos, patológicos, esquizofrênicos, de um sistema de educação e social que caminha para a falência, se não nos tornarmos libertários.
A impressa noticia o fato, repercute a tragédia, a família e os amigos enterram o morto, eleras-se missa de sétimo dia e o paraíso é a garantia que Kassio leva de deus. A dor permanecerá para sempre no coração de sua família, que se consola na crença em um Deus Justo. Entre nós, simples mortais habitantes deste planeta condenado ao fim, o que muda? Apenas a cena do crime? E nossas consiciências? E o nosso direito de legislar sobre nossas vidas, libertário e não libertinário como o que rege as orgias e falcatruas dos políticos? Há esperança sim, neste natal vamos cuidar do nosso jardim, inteior, visitado por nossos amores e por nossa solidão.
Até quando os nossos mestres, tão significativos em nossa formação humana, em parelha as famílias e comunidade, continurão sujeitos à banalização da violência nas ruas, praças, escolas (particulares e públicas), assustados, ameaçados e não mais felizes no ato de educar; apesar dos baixos salários, do assédio moral do gestores capitalistas, sem cair na mesmice, no banal que se vê nos quadros docentes da maioria das escolas, que servem ao modelo (neo)neoliberal de ensino; desmotivados na vida e na profissão que escolheram por amor e vocação.
Vivemos num mundo onde nos escondemos para fazer amor! Enquanto a violência é praticada em plena luz do dia.
John Lennon
Nossos Governos investem na inclusão digital, mas esta tecnologia é ineficaz se nossas escolas cerram suas portas com medo, e os mestres caem doentes, incapacitados de fazer prevalecer a disciplina, o respeito e a dignidade pelo ser humano.
Querem ensinar batedores a serem campeões de "porrada", soldados valentes a matar pela guerra; hábeis operadores de sistemas informacionais; mentes utilitárias, que não foram produzidas para pensar e sim, submissas; tecnocratas, eficientes com garantia de empregabilidade e salários para consumir?
Os governantes investem mais em armas do que em educação, saúde, transporte coletivo público, moradia. Desta grande ceia de Natal, em que o Brasil comemora sua escalada para sétima economia mundial em 2011, "ficamos com as batatas". Alguém duvida? Reclame no Procom, vale a pena?..
LA IMAGEN - Nova York, 30 anos depois, rende homenagens e chora o brutal assassinato daquele que disse: "All need is love", Jonh Lennon
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