http://www.ritalee.com.br/blog/?p=350
NONADA. RobertoCarvalho é homem "de sorte"; encontrar a mulher de nossa vida é como o amor pela Virgem Maria: é um ato de fé. Juntos com a música, compartilham o amor da família, a convivência mito/ realidade com as diferentes individualidades mescladas na "massa" da "Geléia Geral", que faz a cultura humana. O "fato" de não conceder seu espaço de criação e atuação pública ao declínios da cultura de massa é um detalhe precioso de suas carreiras artística, nesta época submissa à mercadotecnica, em que indivíduos são substituídos por marcas, em tatuagens espalhadas em corpos, "sarados", e que se identificam por "tribos", protegidas pela impunidade do anonimato coletivo, de espaços virtuais.
Rita, com os Mutantes, puxaram o comboio de um trem de ferro, que saiu de Minas Gerais com o "Clube da Esquina" e foi parar em "Sampa", com a Jovem Guarda e a Tropicália, mediados pelos Festivais da MPB, transmitidos ao vivo pela televisão, a mais nova moradora dos lares humildes e mansões, amalgamadas na cultura brasileira com influências musicais do Jazz, do Blues, do Samba, do Rock'Roll e da Bossa Nova, nova moda de jovens, intelectuais, boêmios da pequena burguesia carioca e sãopaulina; praieira, dos embalos de sábado à noite, que não incomodava os militares a serviço da ditadura imperialista dos EUA, nos tempos de Guerra Fria (Comunismo x Capitalismo). Na atmosfera global, a Revolução da Juventude explodiu em Paris, 1968, com a movimentação pública de jovens, operários, artistas e intelectuais, numa gigantesca manifestação pública, que se esparramou pelas ruas centrais e adjacentes da cidade francesa, em eco com outras capitais, em diversos lugares do mundo, conectados pela televisão, pelo rádio, jornais e revistas que mostravam o mundo em fase de globalização, num movimento de massa, denominado, entre outras pérolas colhidas pela Contracultura, de "Barricadas do Desejo".
Hoje... a contracultura é tribal, local. Está no twitter, facebook, como o gaijinsentai , formando um emaranhado de informações comunicadas por nodos, em de links magnéticos, que aproximamam máquinas e apontam rotas; côncavas, convexas, paralelas, num traçado de teias, sútis significações múltiplas, textura do ciberespaço. A internet tráz outra revolução com a democratização da comunicação. A juventude perde a face, ou melhor, assume múltiplas identidades nesta televisãoZONA que é a "rede interligada de computadores via IP (Internacional Protocol).
Agora, jornalista que se preza é blogueiro. Desempregado, arranca seu sustento de acordo com a publicidade assinalada pelos cliques em seu blog. As empresas de comunicação, por sua vez, criam um novo conceito de redação jornalística e o produto, quase sempre, aponta para a banalização dos saberes, para o sensacionalismo e terrorismo midiático, que gravita em torno do pensamento único, que rege a globalização do neoliberalismo, trazendo ao Estado um papel diferenciado do público, mais voltado para o policialesco.
NONADA- sem emprego, blogueiro, creio na rebeldia juvenil, na inteligência que brota da arte e do pensamento revolucionário, que transforma o feio em belo. Cultivo o amor às pessoas de "boa vontade", como as crianças e os velhos sábios; a música solar ou lunar, que vibra em nossos sentidos como trombetas dos anjos e arcanjos, e nos protege das baladas eletrônicas da moda, extasiantes e sudoríferas..
A cultura das mídias emerge das redes sociais, pontos de encontro virtuais da internet. Os velhos revolucionários românticos da contracultura, que buscavam paz e amor, entre canhões e soldados armados de fuzil e bombas de gás lacrimogênio se mandaram para a Califórnia, Aruba, São Tomé e Biberibe. Já não representam aquela "massa juvenil colorida". Sobreviventes de uma guerra invisível, perversa, jovens velhos entre velhos jovens; contamos com a energia do abacate, da manga, da jaca, da banana e do "bom da vida", que emana da saúde e contemporaneidade de artistas que, como Rita Lee, fez de sua vida uma paixão, compartilhada com seu namorado, seus filhos e seus fãs; ... uma canção eterna, que alça a liberdade de voar nas próprias idéias e sentimentos.
Há muito o que aprender com a vida e seus fenômenos, pois nossa estadia na terra tem um custo pessoal: lutar pelas "Crianças do Futuro", para que possam bailar ao som do luar, do mar, das palmeiras ao sol no sal da Terra.
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Caras e bocas.
NONADA
Diria, livro das caras, pois todo mundo faz pose para sair no facebook.
A tecnologia é simples; seus aplicativos se tornam caros na mundialização do capitalismo e na acomodação do pensamento e da cultura contemporânea.
Não diiria que uma revolução pode trazer inteligências múltiplas para todos; todas as revoluções, enquanto revoltas, deixaram muitos mortos e poucas conquistas morais. O poder sempre se aproveita para se rearticular e os mais fortes sobrevivem - seleção natural.
Se a vida de hoje é instantânea, como leite em pó, por que não utilizar as ferramentas de que dispomos? Que as tecnologias não são ingênuas, é fato. Mas seu uso e abuso, às vezes, é um pé no "SACO", como por exemplo: ver no twitter uma "idiotinha" comparar Rita Lee com Marisa Monte (com todo respeito a esta diva contemporânea) enaltecendo que a dinossaura Rita está "velha". Isso é fala de gente "besta", sem história, que preenche o vazio das cabeças com aquilo que o gado deixa pelo pasto. Até que o lixo defecado por esses nobres animais ajuda no desenvolvimento das hortaliças, leguminosas e árvores frutíferas. E os subprodutos desses ilustres ruminantes, nem sempre terminam no açougue, pois podem render fantasias no folclore nacional ou na memória literária de artistas como Monteiro Lobato ("Sítio do Pica Pau Amarelo").
A natureza é sábia, senão cientistas como Darwin e tantos outros não se ocupariam em observá-la como objeto de estudo para formulação de teorias revolucionárias; bem como os índios, povos da floresta, não criariam mitos divinatórios, Deuses da vida e da guerra, para representá-la, atentos a suas nuances e magia natural.
"O rei está nú":
Se o dedo semiótico de Deus aponta para o Uno, as coisas estão se aglutinando em torno de boas energias, bons fluídos, provocando sinergias, pensamentos novos e práticas profissionais éticas como o jornalismo investigativo, científico, ou as denúncias do "jornalismo de guerrilha", que desnuda o poder dos mass midias.
Participar de um canal de comunicação não é mais privilégio; com talento e dedicação coletiva se consegue a radiação de um sinal magnético, embora ainda seja de uma mensagem de pequeno alcance, a fumaça de fogueira dos índios, pois os conglomerados de comunicação e tecnologias da informação dominam o mercado globalizado.
Quero dar um sinal positivo (gostei) para o trabalho do estudante de Jornalismo Michael Eudes, que apurou e escreveu a matèria "Mário Gomes, o cineasta: O roteiro da vida de um talentoso mineiro", publicada no Jornal O TEMPO em 30/11/2010. Michael conheceu a história de Mário e acreditou no que ouviu e viu. Não se tratava de uma celebridade, mas de um homem, que já "aprontou as suas", em monociclos (atravessou um monociclo o arco do viaduto da Floresta, o que provocou medida preventiva da prefeitura ao colocar um obstáculo uma tela de ferro para evitar o desvairio de outro quixotesco, descaracterizando no patrimônio - pra quem não conhece, o poeta Carlos Drummond de Andrade conta de traquinagens juvenis, de sua turma de poetas e loucos, sobre os arcos deste viaduto sobre o rio Arrudas.
Talvez a grande dificuldade do Mário, cineasta em tempos de facebook, seja se adaptar ao benefícios das Leis fiscais, estaduais e federais, que promovem o Incentivo à Cultura, e também o não desejo de se envolver nas comunidades virtuais como Orkut, Facebook, Twitter etc. Conheço o "quixotesco" amigo desde o século passado e sei que ele não desiste, mas seu maquinário artístico, cenotécnico e tecnológico na certa sucumbirá como sucata, ou nas mãos de terceiros que irão comprar seu patrimônio. Este ângulo a matéria do jornal não focou: como vive o cineasta Mário Maria Fernandes Gomes? Isso não importa, como cantou Chico Buarque de Hollanda: "A DOR DA GENTE NÃO SAI NO JORNAL"
VIDA DIGITAL
AQUELE ABRAÇO! PARA A SANTA RITA E QUE DEUS LHE DÊ VIDA LONGA ... PRECISAMOS DE SEU VIGOR, ALEGRIA, CORAGEM E AMOR. <http://www.ritalee.com.br>
Somo imortais no Facebook
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
História Geral da África em português | Brasilianas.Org
História Geral da África em português | Brasilianas.Org
NONADA
Boa Luiz Nassif ONline, o JOão Maurício prestou um grande serviço à nossa clarevidente antropologia africana.
Continente mãe, temos que vigiar a África, como cuidamos do interior do nosso ser.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
YouTube - Alejandro Teitelbaum: libro "La armadura del capitalismo". Parte 1.
NONADA
Vem de Cuba, a ilha de Fidel, que hoje é dos jovens, da geração "Y", indivíduos que têm conhecimento e trabalham para um mundo mais justo.
O TUBE, ou tubo (como o de raios catódicos que deu orgiem à televisão) permite uma comunicação mais assíncrona com os detentores e mantenedores dos sistemas mídiaticos globais, que veiculam o "pensamento único" que interessa aos países e grandes corporações ricas.
Neste link do YOUTUBE, o jurista e escritor cubano, Alejandro Tetelbaum fala de seu livro "La armadura del capitalismo", com o jornalista do canal CubainformacionTV, que podemos receber por email.
Alejandro Teitelbaum. Autor do livro "A armadura do capitalismo". Parte 1."O poder das sociedades transnacionaies no mundo contemporáneo" é ol subtítulo deste livro, editado pela asociación Paz con Dignidad, OMAL e a editorial Icaria"
(tradução pcless@ do original CubainformacionTV parte 1) - veja a segunda parte desta entrevista com Alejandro Teitelbaum
Como diz Alejandro, os movimentos sociais pedem um mundo possível; nós precisamos de um mundo necessário, eficiente as ricos aos pobres e a toda natureza submetida à "Seleção Natural", ou como disse Karl Marx: "A cada um de acordo com a sua capacidade, a todos de acordo com as suas necessidades".
Assistam a continuidade da entrevista a imagem é profissional e Alejandro é entrevistado por um simpático periodista. Aos que não se entendem com o portunhol, aprendam, esta é nossa língua híbrida em América del Sur.
Sem preconceito linguistíco, o espanhol é a língua que possui maior quantidade de livros publicados e... '"QUEM NÃO LÊ, NÃO É>"
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
RONALDO - LIVREIRO: Na falta de um Bin Laden de verdade, por Leandro Fortes
NONADA
A informação circulante é uma das signagens de nosssa era, da sociedade em rede. O Twitter limita o espaço e o blog amplia.
Enquanto não decidem o direito autoral, vamos arriscar; acho que devemos divulgar o que os amigos estão lendo ou leram de significativo. Então vamos lá !
RONALDO - LIVREIRO: Na falta de um Bin Laden de verdade, por Leandro Fortes
Afinal a quem pertence o conhecimento? Como mensurá-lo?
A informação circulante é uma das signagens de nosssa era, da sociedade em rede. O Twitter limita o espaço e o blog amplia.
Enquanto não decidem o direito autoral, vamos arriscar; acho que devemos divulgar o que os amigos estão lendo ou leram de significativo. Então vamos lá !
RONALDO - LIVREIRO: Na falta de um Bin Laden de verdade, por Leandro Fortes
Afinal a quem pertence o conhecimento? Como mensurá-lo?
Teleteclação
Nova Era e Eterno É
Na Sociedade da Informação a manipulação das informações são comunicadas em telas óticas. Guetemberg, por certo, não se assustaria com tal transmutação pois o conteúdo da informação comunica processos cognitivos de emissão e recepção de mensagens por um MEIO.
Como dizia McLuhan: "O MEIO É A MENSAGEM" e, para além da sociedade de consumo, ou da comunicação de massa, nosso querido poeta e semiólogo Décio Pignatari acrescentou humor à frase do comunicólogo canadense: "O MEIO É A MASSAGEM'.
Era Gutemberg, ou dos tipos móveis, da imprensa, do livro, do jornal diário, das revistas e públicações avulsas, do linotipo, emparelha os processos técnicos e artísticos num fazer artesanal, manual. Talvez a era Digital transfere o esforço decisivo da criação para os sentidos periféricos do corpo, deixando ao interior a sensibilidade e o talento coletivo.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Flores para o natal 2010
NONADA
Natal é dar e receber presentes, afetos, esperanças, alegrias, encontros, enquanto se é criança ou adepto de alguma crença religiosa. Acredito no Cristo Menino, de Belém, em Jesuralém, aquele que dizia: "Amai-vos una aos outros". Ele morreu na cruz, ressuscitou em nossas mentes.
Continuo ateu, sem crença a professar, não espero um nascimento mágico neste Natal, mas tenho esperanças e acredito que urge salvar o homem de si próprio, para os que pensam no próximo com amor o natal será feliz..
"Ajude as pessoas que choram a ser capazes de
fazer alguma coisa pela causa dos tombados,a
não deixá-los morrer em vão.
Embora possa sentir desepero e um profundo
cansaço,você não deve abdicar de uma liderança que
significou muito para a humanidade."
John Lennonfazer alguma coisa pela causa dos tombados,a
não deixá-los morrer em vão.
Embora possa sentir desepero e um profundo
cansaço,você não deve abdicar de uma liderança que
significou muito para a humanidade."
Mataram aquele que disse: "Verde que te quero Verde"; também o que disse: "Amai-vos uns aos outros"; idem ao que disse: "Dê uma chance à paz".
A indústria belicista, que produz a morte e os lucros em alta escala, continua a crescer no mundo ; duas grandes guerras mundiais e diversas locais, não significaram um alerta à vida dos seres humanos e de nossa casa Terra, que sucumbe em lágrimas de chuvas ácidas..
"A DOR DA GENTE NÃO SAI NO JORNAL"_ Chico Buarque de Hollanda
No corredor interior da escola particular, Izabella Hendrix. em Betim, Região Metroplolitana de Horizonte, o professor de Edcação Física, Kassio Viniciu Gomes, 39 a, foi surpreendido pelo aluno Amilton Loyola, 23 anos, que lhe desferiu um golpe de faca, mortal, profissional, perfurando o diafragma e atingindo o coração, no tumulto do corredor da escola Hendrix nem seu grito foi ouvido.Estudantes e enfermeiros que prestavam os primeiros socorros, enquanto o assassina fugiu, calmamente, solitário, sem conversa, como sempre viveu ali, segundo depoimento dos colegas.
Todas as mídias nacionais focaram suas lentes nessa barbárie, que mostra a banalização do crime nas escolas, bem como em nossa sociedade.
A família, estarrecida, após ter vivido cena semelhante há um ano, quando o pai foi assassinado a facadas durante assalto na casa de praia em que passavam férias; só pode contar com a forte comoção, solidariedade e afetos dos parentes, amigos, estudantes e cidadãos, que se aproximavam nestas horas tristes, em que sonhos e esperanças se turvam em lágrimas.
Como buscar a paz emtre os homens? Como acreditar na educação? num mundo educado pela televisão, pelo capitão Nascimento das Tropas de Elite, pelas catástrofes naturais e provocadas pelos homens? Perguntas sem respostas, às vezes imobilizadas pela angústia e a depressão, doenças de nosso século.
Ninguém entende a morte covarde de um educador, querido por seus alun@s, que participava de caminhadas, montanhismo, distribuindo fé e alegria, uma vida digna que tomba nas mãos de um canalha, cujo crime será justificado por argumentos hipócritas, psicóticos, patológicos, esquizofrênicos, de um sistema de educação e social que caminha para a falência, se não nos tornarmos libertários.
A impressa noticia o fato, repercute a tragédia, a família e os amigos enterram o morto, eleras-se missa de sétimo dia e o paraíso é a garantia que Kassio leva de deus. A dor permanecerá para sempre no coração de sua família, que se consola na crença em um Deus Justo. Entre nós, simples mortais habitantes deste planeta condenado ao fim, o que muda? Apenas a cena do crime? E nossas consiciências? E o nosso direito de legislar sobre nossas vidas, libertário e não libertinário como o que rege as orgias e falcatruas dos políticos? Há esperança sim, neste natal vamos cuidar do nosso jardim, inteior, visitado por nossos amores e por nossa solidão.
Até quando os nossos mestres, tão significativos em nossa formação humana, em parelha as famílias e comunidade, continurão sujeitos à banalização da violência nas ruas, praças, escolas (particulares e públicas), assustados, ameaçados e não mais felizes no ato de educar; apesar dos baixos salários, do assédio moral do gestores capitalistas, sem cair na mesmice, no banal que se vê nos quadros docentes da maioria das escolas, que servem ao modelo (neo)neoliberal de ensino; desmotivados na vida e na profissão que escolheram por amor e vocação.
Vivemos num mundo onde nos escondemos para fazer amor! Enquanto a violência é praticada em plena luz do dia.
John Lennon
Nossos Governos investem na inclusão digital, mas esta tecnologia é ineficaz se nossas escolas cerram suas portas com medo, e os mestres caem doentes, incapacitados de fazer prevalecer a disciplina, o respeito e a dignidade pelo ser humano.
Querem ensinar batedores a serem campeões de "porrada", soldados valentes a matar pela guerra; hábeis operadores de sistemas informacionais; mentes utilitárias, que não foram produzidas para pensar e sim, submissas; tecnocratas, eficientes com garantia de empregabilidade e salários para consumir?
Os governantes investem mais em armas do que em educação, saúde, transporte coletivo público, moradia. Desta grande ceia de Natal, em que o Brasil comemora sua escalada para sétima economia mundial em 2011, "ficamos com as batatas". Alguém duvida? Reclame no Procom, vale a pena?..
LA IMAGEN - Nova York, 30 anos depois, rende homenagens e chora o brutal assassinato daquele que disse: "All need is love", Jonh Lennon
John Lennon Feliz Navidad FELIZ NAVIDAD
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Escuelas indias parte 1.mpg
NONADA
Com a droga pesada (crack) invandindo a cabeça de crianças e jovens, as escolas precisam rever seus métodos arcaicos. Um exemplo está na Índia, comparem os métodos de duas escolas privadas, que aplicam meditação, liberdade e união em suas aulas.
Muy bien. Somos brasileiros e não temos prática de bailar pelo "astral", meditação transcendental é coisa dos hippies que sorriam, cantavam e bailavam com suas roupas coloridas, entregando flores aos soldados que se drogavam no Vietnan para suportar tanta crueldade contra um povo que, ao fim, ganhou a guerra detonada pelos USA, nos anos 1960.
Bem, pratiquem nossa segunda língua latinoamericana: el español: "HAGAN SILENCIO (BOCA CERRADAS: ESCUCHEN SU RESPIRACIÓN!) PARA NO MOLESTAR LAS ABEJAS!. NO TENGAN MIEDO!
EDUCAOMUNICADORES, a educação mudou, interessa o processo; o mundo mudou com a ERA DIGITAL, mesmo sem sincronia, som e imagem chegam pelos quatro cantos da nossa cabeça, de nossa sala, de nossas casas e do mundo.
Como Jesús se Convirtió en Cristo Parte 1 (Español)
NONADA
Silêncio. O sorrizo de uma criança e o perfume de uma flor bastam para sentir a presença do vazio a ser preenchido com amor em nossa espiritualidade.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
CÓPIA
NONADA
Em nossa caminhada vidafora, tropeçamos em palavras, frases, parágrafos, capítulos, livros, dicionários, fotografias, cenas de cinema e de novelas, telejornais, realidades que não nos pertencem, mas que representam o mundo que vivemos, não o que somos, ou que criamos como meio de vida; são repesentações do que somos, o que fingimos ser. Daí discutir pertencimentos do direito autoral no ciberespaço, via copyright ou copyleft, cabe, por analogia, aos debates sobre a validade das ideologias capitalistas e socialistas (comunistas) na época da Guerra Fria. Mentira. Hipocrisia; coisas que não interessavam ao Caio F. Abreu que queria apenas viver feliz e em paz no seu jardim florido, em Pôrto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, Brasil.A foto do mineiro Chico Xavier colada na cabeça deste post, legendada com texto de Chico, a quem pertence??? Encontrei essa pérola no blog FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER que cheguei, por acaso, na busca pelo poeta, dramaturgo e escritor Caio Fernando Abreu (1948-1996); me sentia encantado após assistir a leitura teatral dos alunos do Teatro Universitário (TU), do texto "Zona Contaminada", escrito pelo artistas gaúcho.
No pequeno espaço da biblioteca pública do Centro Cultural Padre Eustáquio, Belo Horizonte, senti a presença de Caio na leitura dramática daqueles jovens atores e atrizes que, num gesto de amor e doação profissional, transmitiram, através da oralidade e do sentimento, o espírito do texto deixado por Caio, que partiu num rabo de foguete, contaminado pelo mal do século: o vírus do HIV, que se reproduziu na desumanização da terra, na falência dos sistemas públicos (saúde, educação, segurança etc) e na indiferença ante o sofrimento alheio pontuada pelo prazer de ser igual ao "outro" possível, vacinado, asséptico, integrado na prevenção e controle do sistema, com sua taxa de resiliência alta, adaptado ao sistema em VIGOR.
O Chico surge no blog da educadora Silvana Nunes, enunciado em comentário no blog CAIO FERNANDO ABREU, da Analice, que ainda não apareceu nesta história, e, parece está meio fora da "blogsfera" . Essa postagem, feita nesta noturna quarta-feira fria, de um agosto, sem gosto, mas com sabor de esperança e fé, emanada do encontro fortuíto com aqueles jovens artistas do TU- UFMG.
Meio trôpego, pois o invisível é o real neste post, entre hiperlinks, sensações e cuidados com a plagiação do dito, interdito pela mentira, brincadeira, nonada, pois a vida é que é coisa séria de se viver.
Fico com a frase do dia: "El espírito se libera sólo cuando deja de ser un soporte" Franz Kafka.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
MAITÊ PROENÇA: entre pedras e hipócritas.
NONADA
"TUDO VALE A PENA SE A ALMA NÃO É PEQUENA", disse Fernando Pessoa.
Os futriqueiros, abutres, críticos e alpinistas inetelectuais que das academias universitária$ e redações a serviço da mercadotecnia midiológica não sentem, não ouvem e nem veem o significado pleno de um gesto feminino autêntico, como da atriz, diretora e escritora brasileira, Maitê Proença, solto no ar, além do banal, blogado por Sonia Racy, do jornal O Estado de São Paulo e recuperado pelo Anonymous User do Google Blog, em 8 de agosto de 2010.
"Tudo que presta vem da alma. Caso contrário, é tese de doutorado ou matéria jornalística. De forma mais ou menos velada a gente escreve sobre si mesma." fala de sua escritura Maitê Proença
O blogueiro Luiz Carlos Azenha comenta a opinião política da artista com sarcasmo endossado pela mediocridade dos comentaristas de seu post: "vi o mundo: o que você não vê na mídia",
Maitê é como o silêncio, que, geralmente, diz muito mais e, aquariana, não fica em cima do muro; produz imagens de realidades distintas e está ao lado daqueles que lutam com solidariedade pelos que são excluídos, como os loucos, da sociedade da mercadotecnia, enlaçada às misérias humanas.
Darcy Ribeiro disse em público, após tocar forte com seu cajado sobre uma escultura de Lisboa, em visita a Portugal, em presença de autoridades lusitanas: "Lisboa foi reconstruída com o ouro do Brasil"... A história nos lembra do terremoto de 1775 e das lendas apocalípticas e do retorno de Dom Sebastião.
O BRASIL NÃO CONHECE O BRASIL
.
O pensador midiático contemporâneo francês Edgard Morin, nas viagens ao Brasil, ficou "encantado" com nossa gente cabocla, híbrida na raça, multicultural, com raízes cromossômicas de portugueses, africanos, europeus, asiáticos e lunáticos>
Brasileiro é signo novo de gente que ri quando deve chorar e pode "desafinar o côro dos contentes", oportunitas, individualistas, que se beneficiam tirando proveito da situação.
Deixo burros e asnos em suas cocheiras, ou como escreveu Cervantes e seu Dom Quixote: "Mais vale a estrada que a estrebaria"... seguimos viagem pelo ciberespaço, que sejam bem vindas as redes de inteligência e sentimentos verdadeiros de REVOLUÇÃO DIGITAL.
Proença, vai além dos refletores, câmeras e maquiagem: as imagens não mentem, são o que são, representações da realidade, retocadas na edição, sonorizadas, manipuladas etc.Quanto à percepção d@ sujeit@ observador das ima-gens, essa depende de sua bagagem cultural, política, ética, moral; de sua consciência individual, social e humana.
Na entrevista à blogueira do ESTADÃO, Maité cita entre suas preferências políticas para a presidência dp pontobr, a senadora Marina Silva, que não tem o "glamur" global, nem a empáfia tucana, mas posui a fé da "gente humilde", simples - não digo simplórios. Marina tem consigo a simplicidade do povo pobre, ribeirinho, barranqueiro. Com os sentidos ocultos da floresta; guerreira não teme o combate, é "ôlho no ôlho", nos links da internet só não conta com os marqueteiros e suas pesquisas de intenção de voto, que nunca aparecem em nossas casas fora da tv. Esses números e gráficos influenciam na credibilidade da MARCA, neste caso o político, e a mídia tradicional, de massa, cuida da imagem e da performance do vencedor, atecipando as urnas e a precisão de suas verdades representadas.
Dizem que a internet e os jovens elegeram Obama nos EUA. Aqui, no ponto br, a conexão não é "banda larga" e a galera vai no campo para assistir ao jogo e aplaudir o campeão. No debate entre os canditados pelas mídias eletrônicas, as regras são racionalizadas pelo tempo do "show bussines" , do espetáculo cujo limite é a propaganda, o comercial, a inversão do espaço público pelo privado.
Bem, Deus sabe o q faz é pede vigilância. Enquanto não perdermos o "gosto amargo da tristeza", teremos na alma as memórias da criança de olhar sincero, coração esvoaçando de alegrias; daremos cusparadas e risadas por aí, sem medo do pecado e do juízo final, pois afinal ainda cremos que vamos "tomar de assalto" o paraízo perdido por Adão e Eva, ou roubado da negra Luzia e sua gente, hoje fóssil milenar, desenterrado do tempo de nossos ancestrais humanóides, que brincavam nos campos silvestres de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
***
SEXO NO CARRO
"Bibi, fonfon! Não pare na pista, [...] senão o carro pode te pegar". Raul Seixas.
Da terra dos Beatles e dos Rolling Stones vem a nova moda: o: DOGGING, (passear com cachorros?).
É só acender os faróis ou as luzes internas do veículo e o sinal está dado para a platéia se divertir na brincadeira erótica "que mistura exibicionismo,voyeurismo e swing e deve ser obrigatoriamente feita ao ar livre e à noite" - Veja no blog: Fala De Sexo.Bem cachorrada na rua quando encontra fêmea prenhe, "corre atrás" e apenas um é o escolhido para a reprodução.
A cena canina de rua sempre termina com a molecada se divertindo ao redor do casal que fica preso pelo rabo, cada um virado para um lado; gente escondendo a cara e até gente jogando balde de água quente pra separar a semvergonhice da cachorarrada.
No carro, os faróis e luzes internas realçam o espetáculo em tempos de internet 1, 2 e 3.0.
Cães e hominídeos têm muitas semelhanças, se diferenças de capacidades cognitiva e amorosas.
BIBI! FONFON!
"TUDO VALE A PENA SE A ALMA NÃO É PEQUENA", disse Fernando Pessoa.
Os futriqueiros, abutres, críticos e alpinistas inetelectuais que das academias universitária$ e redações a serviço da mercadotecnia midiológica não sentem, não ouvem e nem veem o significado pleno de um gesto feminino autêntico, como da atriz, diretora e escritora brasileira, Maitê Proença, solto no ar, além do banal, blogado por Sonia Racy, do jornal O Estado de São Paulo e recuperado pelo Anonymous User do Google Blog, em 8 de agosto de 2010.
"Tudo que presta vem da alma. Caso contrário, é tese de doutorado ou matéria jornalística. De forma mais ou menos velada a gente escreve sobre si mesma." fala de sua escritura Maitê Proença
O blogueiro Luiz Carlos Azenha comenta a opinião política da artista com sarcasmo endossado pela mediocridade dos comentaristas de seu post: "vi o mundo: o que você não vê na mídia",
Maitê é como o silêncio, que, geralmente, diz muito mais e, aquariana, não fica em cima do muro; produz imagens de realidades distintas e está ao lado daqueles que lutam com solidariedade pelos que são excluídos, como os loucos, da sociedade da mercadotecnia, enlaçada às misérias humanas.
Darcy Ribeiro disse em público, após tocar forte com seu cajado sobre uma escultura de Lisboa, em visita a Portugal, em presença de autoridades lusitanas: "Lisboa foi reconstruída com o ouro do Brasil"... A história nos lembra do terremoto de 1775 e das lendas apocalípticas e do retorno de Dom Sebastião.
O BRASIL NÃO CONHECE O BRASIL
.
O pensador midiático contemporâneo francês Edgard Morin, nas viagens ao Brasil, ficou "encantado" com nossa gente cabocla, híbrida na raça, multicultural, com raízes cromossômicas de portugueses, africanos, europeus, asiáticos e lunáticos>
Brasileiro é signo novo de gente que ri quando deve chorar e pode "desafinar o côro dos contentes", oportunitas, individualistas, que se beneficiam tirando proveito da situação.
Deixo burros e asnos em suas cocheiras, ou como escreveu Cervantes e seu Dom Quixote: "Mais vale a estrada que a estrebaria"... seguimos viagem pelo ciberespaço, que sejam bem vindas as redes de inteligência e sentimentos verdadeiros de REVOLUÇÃO DIGITAL.
Proença, vai além dos refletores, câmeras e maquiagem: as imagens não mentem, são o que são, representações da realidade, retocadas na edição, sonorizadas, manipuladas etc.Quanto à percepção d@ sujeit@ observador das ima-gens, essa depende de sua bagagem cultural, política, ética, moral; de sua consciência individual, social e humana.
Na entrevista à blogueira do ESTADÃO, Maité cita entre suas preferências políticas para a presidência dp pontobr, a senadora Marina Silva, que não tem o "glamur" global, nem a empáfia tucana, mas posui a fé da "gente humilde", simples - não digo simplórios. Marina tem consigo a simplicidade do povo pobre, ribeirinho, barranqueiro. Com os sentidos ocultos da floresta; guerreira não teme o combate, é "ôlho no ôlho", nos links da internet só não conta com os marqueteiros e suas pesquisas de intenção de voto, que nunca aparecem em nossas casas fora da tv. Esses números e gráficos influenciam na credibilidade da MARCA, neste caso o político, e a mídia tradicional, de massa, cuida da imagem e da performance do vencedor, atecipando as urnas e a precisão de suas verdades representadas.
Dizem que a internet e os jovens elegeram Obama nos EUA. Aqui, no ponto br, a conexão não é "banda larga" e a galera vai no campo para assistir ao jogo e aplaudir o campeão. No debate entre os canditados pelas mídias eletrônicas, as regras são racionalizadas pelo tempo do "show bussines" , do espetáculo cujo limite é a propaganda, o comercial, a inversão do espaço público pelo privado.
Bem, Deus sabe o q faz é pede vigilância. Enquanto não perdermos o "gosto amargo da tristeza", teremos na alma as memórias da criança de olhar sincero, coração esvoaçando de alegrias; daremos cusparadas e risadas por aí, sem medo do pecado e do juízo final, pois afinal ainda cremos que vamos "tomar de assalto" o paraízo perdido por Adão e Eva, ou roubado da negra Luzia e sua gente, hoje fóssil milenar, desenterrado do tempo de nossos ancestrais humanóides, que brincavam nos campos silvestres de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
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SEXO NO CARRO
"Bibi, fonfon! Não pare na pista, [...] senão o carro pode te pegar". Raul Seixas.
Da terra dos Beatles e dos Rolling Stones vem a nova moda: o: DOGGING, (passear com cachorros?).
É só acender os faróis ou as luzes internas do veículo e o sinal está dado para a platéia se divertir na brincadeira erótica "que mistura exibicionismo,voyeurismo e swing e deve ser obrigatoriamente feita ao ar livre e à noite" - Veja no blog: Fala De Sexo.Bem cachorrada na rua quando encontra fêmea prenhe, "corre atrás" e apenas um é o escolhido para a reprodução.
A cena canina de rua sempre termina com a molecada se divertindo ao redor do casal que fica preso pelo rabo, cada um virado para um lado; gente escondendo a cara e até gente jogando balde de água quente pra separar a semvergonhice da cachorarrada.
No carro, os faróis e luzes internas realçam o espetáculo em tempos de internet 1, 2 e 3.0.
Cães e hominídeos têm muitas semelhanças, se diferenças de capacidades cognitiva e amorosas.
BIBI! FONFON!
sábado, 31 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Jornalista, sim senhor!
NONADA.
Escuto dos comentaristas da rádio bandnews, pela manhã de hoje, que "alguns" andam dizendo que o técnico convidado para ser a "bola da vez" no comando da seleção 2014, Muricy, não aceitou por "mêdo". Ter mêdo é humano, porém, o que os jornalistas da Band assinalaram foi a postura ética do técnico ao respeitar as cláusulas de seu contrato e a decisão da presidência do time em que atua como técnico, o que não conta para "alguns". Opiniões divergem, daí se constrói a democracia latinoamericana. Lobo Zagalo também viu essa negativa do Muricy como vacilo diante de uma oportunidade única. Até entendo o Zagalo, ele é do tempo em que vigorava a "Lei de Gerson" da publicidade: "Eu só quero é tirar vantagem", ou como diziam os Tropicalistas baianos no exílio londrino em "Eles" - "eles vivem no dia de amanhã/ .../guardam dinheiro no dia de amanhã/.../a farinha é pouca, meu pirão primeiro".
Vejo um bom debate aqui: a crise da ÉTICA. É o caso da ética jornalística. Vc trabalha para uma empresa, cujo foco de negócio é imprensa, informação jornalística. Muitos optam pelo obediência e observância das "regras do jogo" estabelecidas pela administração, ante o medo do desemprego: se calam; outros já são calados pelo próprio caráter, que forma jornalista, médico, advogado, engenheiro, motorista, padeiro, carpinteiro, taxista etc..
Conquistei meu diploma de Comunicação entre o trabalho, a família e as idas e vindas às aulas na Universidade Federal de Juiz de Fora. Em 1984 recebi o bacharelado em Comunicação Social, especialização: Jornalismo. Estagiários já ocupavam assento nas redações de jornais anti éticos de JF, o que não vi no jornal Tribuna de Minas, que trabalhei como repórter de polícia, mal saído dos bancos universitários que,além do conhecimento adquirido, valeram pela cervejada com os colegas de sala de aula.
Aqui em Beagá, dez anos de experiência em Produção, na antiga TV Minas, hoje Rede Minas, além da "militância" no Sindicato dos Jornalistas (anos 90), consolidaram minha vocação de fé: a causa pública.
Poderia ser médico, como queria meu "velho", Jurandyr; mas destino é a gente que faz, enquanto a educação e a "ética vem de berço" explêndido. Ser jornalista é diferente de ser escritor, por razões estéticas e vocacionais, embora a escrita seja a base do conhecimento de ambos, às vezes a necessidade de sobrevivência pesa mais e o escritor se submete às regras do jogo - ao se tratar de ética, não se discute. NONADA.
Leio no twitter que só a Marina Silva aceitou o debate com os internautas, que automáticamente foi cancelado. Muito jornalista blogueiro ficou "com a pulga na orelha"...
Modernidades são revoluções, a humanidade avança no conhecimento e na alegria de viver um mundo melhor.Vida Digital.
Reproduzo recortes de texto da publicação eletrônica do IHU e reflito: a honra de uma pessoa pode ser comprada? existe o crime perfeito? milagres acontecem? - respostas explodirão no vento, como cantou Mr. Zimmerman, ou Bob Dylan.
Vamos lá! a Copa Mundial de Futebol de 2014 está longe, mas as eleições presidenciais do Brasil estão aí e para a juventude digital o debate já começou, antes das mídias televisivas, radiofônicas e impressas..
Frases do dia no IHU:
Medo
“Ah, eu tenho... medo, não. Eu tenho um sentimento. Eu tenho 61 anos. Já tá ali... Tu vai me dizer: "Vai viver até os 80". Ok. Mas são tão poucos anos. E é tão boa a vida! Podia durar mais uns 35 que valeria a pena” – Luiz Felipe Scolari, técnico do Palmeiras – Folha de S. Paulo, 26-07-2010.
“É que eu não queria [morrer]! Mas sei que vou, né? Só que é tudo tão bom, eu vivi tão bem esses anos, tão feliz, desde minha infância até agora, que eu não noto que já tenho 61. E às vezes eu ouço: "Fulano morreu". Morreu? "Tava com 75 anos." Aí dá um [põe a mão no coração e suspira] opa! Pra mim só faltam 14!” – Luiz Felipe Scolari, técnico do Palmeiras – Folha de S. Paulo, 26-07-2010.
Eternamente louco
"A recíproca é verdadeira, eles me conquistaram também. Sou eternamente louco" –Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira, emocionado com o apoio da torcida corintiana – O Estado de S. Paulo, 26-07-2010.
Paulada/ Nonada.
Escuto dos comentaristas da rádio bandnews, pela manhã de hoje, que "alguns" andam dizendo que o técnico convidado para ser a "bola da vez" no comando da seleção 2014, Muricy, não aceitou por "mêdo". Ter mêdo é humano, porém, o que os jornalistas da Band assinalaram foi a postura ética do técnico ao respeitar as cláusulas de seu contrato e a decisão da presidência do time em que atua como técnico, o que não conta para "alguns". Opiniões divergem, daí se constrói a democracia latinoamericana. Lobo Zagalo também viu essa negativa do Muricy como vacilo diante de uma oportunidade única. Até entendo o Zagalo, ele é do tempo em que vigorava a "Lei de Gerson" da publicidade: "Eu só quero é tirar vantagem", ou como diziam os Tropicalistas baianos no exílio londrino em "Eles" - "eles vivem no dia de amanhã/ .../guardam dinheiro no dia de amanhã/.../a farinha é pouca, meu pirão primeiro".
Vejo um bom debate aqui: a crise da ÉTICA. É o caso da ética jornalística. Vc trabalha para uma empresa, cujo foco de negócio é imprensa, informação jornalística. Muitos optam pelo obediência e observância das "regras do jogo" estabelecidas pela administração, ante o medo do desemprego: se calam; outros já são calados pelo próprio caráter, que forma jornalista, médico, advogado, engenheiro, motorista, padeiro, carpinteiro, taxista etc..
Conquistei meu diploma de Comunicação entre o trabalho, a família e as idas e vindas às aulas na Universidade Federal de Juiz de Fora. Em 1984 recebi o bacharelado em Comunicação Social, especialização: Jornalismo. Estagiários já ocupavam assento nas redações de jornais anti éticos de JF, o que não vi no jornal Tribuna de Minas, que trabalhei como repórter de polícia, mal saído dos bancos universitários que,além do conhecimento adquirido, valeram pela cervejada com os colegas de sala de aula.
Aqui em Beagá, dez anos de experiência em Produção, na antiga TV Minas, hoje Rede Minas, além da "militância" no Sindicato dos Jornalistas (anos 90), consolidaram minha vocação de fé: a causa pública.
Poderia ser médico, como queria meu "velho", Jurandyr; mas destino é a gente que faz, enquanto a educação e a "ética vem de berço" explêndido. Ser jornalista é diferente de ser escritor, por razões estéticas e vocacionais, embora a escrita seja a base do conhecimento de ambos, às vezes a necessidade de sobrevivência pesa mais e o escritor se submete às regras do jogo - ao se tratar de ética, não se discute. NONADA.
REUTERS/Krishnendu Halder (INDIA - Tags: SPORT SOCIETY |
Modernidades são revoluções, a humanidade avança no conhecimento e na alegria de viver um mundo melhor.Vida Digital.
Reproduzo recortes de texto da publicação eletrônica do IHU e reflito: a honra de uma pessoa pode ser comprada? existe o crime perfeito? milagres acontecem? - respostas explodirão no vento, como cantou Mr. Zimmerman, ou Bob Dylan.
Vamos lá! a Copa Mundial de Futebol de 2014 está longe, mas as eleições presidenciais do Brasil estão aí e para a juventude digital o debate já começou, antes das mídias televisivas, radiofônicas e impressas..
Frases do dia no IHU:
“Ah, eu tenho... medo, não. Eu tenho um sentimento. Eu tenho 61 anos. Já tá ali... Tu vai me dizer: "Vai viver até os 80". Ok. Mas são tão poucos anos. E é tão boa a vida! Podia durar mais uns 35 que valeria a pena” – Luiz Felipe Scolari, técnico do Palmeiras – Folha de S. Paulo, 26-07-2010.
“É que eu não queria [morrer]! Mas sei que vou, né? Só que é tudo tão bom, eu vivi tão bem esses anos, tão feliz, desde minha infância até agora, que eu não noto que já tenho 61. E às vezes eu ouço: "Fulano morreu". Morreu? "Tava com 75 anos." Aí dá um [põe a mão no coração e suspira] opa! Pra mim só faltam 14!” – Luiz Felipe Scolari, técnico do Palmeiras – Folha de S. Paulo, 26-07-2010.
Eternamente louco
"A recíproca é verdadeira, eles me conquistaram também. Sou eternamente louco" –Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira, emocionado com o apoio da torcida corintiana – O Estado de S. Paulo, 26-07-2010.
No blog FRASES PROTESTANTES - sem meias palavras, encontro um post que tem tudo a ver com essa conversa solitária de hoje, que até pode ser reeditada amanhã, pois o comando oscila entre o homem e o poder das elites, enquanto a revolução do povo não acontece "de Fato e de Direito".
Frases sobre a mente, intelecto, razão
Frases sobre a mente, intelecto, razão
É bom ter a mente aberta, desde que ela não esteja aberta em ambas as extremidades. Doug Barnett. Disponível em: <http://frasesprotestantes.blogspot.com/2009/03/frases-sobre-mente-intelecto-razao.html>. Acesso: 26.Jul.2010. Que, ateu cristão, entendo que não se pode servir a dois deuses (Deus e o dinheiro, p.ex. biblíco) quando o momento exige a unidade; na tríade da semiótica há lugar para o "dedo de Deus" nas categorias, tríades do signo.
Por fim, caros blogueiros, vamos participar da enquete do Insituto Humanitas da Unissinos (IHU) do Rio Grande do Sul, do nosso pampa do coração brasileño, e ver no que daria um segundo turno na presidência do Brasil: MARINA X DILMA, Pau-a-pau, ou melhor, mulheres a vista na arena política: a Twittosfera se movimenta com #euquerodebate.
Na galeria de slides; IMA-GENS que perpassam o tempo histórico de seu click: MIRADA ELETRÔNICA
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Televisão por assinatura: cadê o POVO-cidadão?
NONADA.
A sociedade civil, atraves de suas organizações sociais, sindicatos, ONGs. etc e, principalmente, pormeio de seus intelectuais orgânicos, constituem processos democráticos de resistência ao poder ditatorial das mídias, estabelecido de forma global na sociedade consumista. A realidade diferente é a produção local.
Bertolt Brecht: "The victory of the reason can only win the sensibles"
IMA(GEN): Selo da antiga Alemanha Oriental estampando Brecht e uma cena de 'A Vida de Galileu. Disponível em <selo>. acesso: 25/06/2010Hochgeladen von --Nightflyer (talk) 21:23, 9 April 2009 (UTC)
A TELEVISÃO PODE DIFUNDIR INTELIGÊNCIA? SER PARTICIPATIVA COM INTERATIVIDADE REAL? TRAZER O MUNDO EM NOSSS CASAS E NÃO O LIXO DO LUXO EM NOSSO DIREITOR DE ESPCTADOR/ ATOR?.
A Televisão aberta e a televisão a cabo continuam nas mãos de empresários que visam o lucro com fé no pensamento único da globalização, pelo viés da prograganda e a disseminação do "não pensar" (registrem-se as televisões comerciais, estatais e que se dizem públicas, mas cumprem o papel de mnatenedoras dos poderes instituídos; emitindo alguns silvios de liberdade estética, educativa e ética para despistar.
Com o satélite e a intenet esta discussão extrapola o próprio locus da cultura de massa; ou como diz Santaella, estamos na CULTURA DAS MÍDIAS.
NONADA.
A imagem do selo britânico faz lembrar Brecht: "assuma o comando", dá sustância e nos faz pnesar em mais além de que trabalhadores virtuais ou sem-emprego.
Destaco como NOTÍCIA DO DIA o documento de luta da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, com um abraço ao amigo, Phd Júlio Pinto:
Carta Aberta sobre Projeto de Lei Nº 29
1. Tramita há cerca de três anos na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Nº 29 (PL-29) que dispõe sobre o serviço de televisão por assinatura ou, como definido no projeto, “Serviço de Acesso Condicionado”. O PL unifica as regras para a televisão via cabo e via satélite, pois, até agora, somente a primeira é regulada por lei, operando a segunda à margem de qualquer legislação. O PL, no bojo dessa regulamentação, estabelece mecanismos de fomento à produção e veiculação audiovisual brasileira nos canais por assinatura, inclusive estrangeiros.
2. Pelo PL-29, cerca de 3:30 horas semanais, no mínimo, de um total de 49 horas definidas como horário nobre, deverão ser destinadas à veiculação de filmes, animações, documentários, séries ou novelas, outras produções que não sejam jornalísticas, esportivas, ao vivo, religiosas e similares, nos canais nos quais predomina a veiculação de filmes, animações etc., tempo de veiculação este definido como “espaço qualificado” de programação. Metade dessas 3:30 horas semanais será destinada a produção independente. Além disso, um terço do total de canais nos quais predomina o “espaço qualificado” em qualquer “pacote” de assinatura deverá ser ocupado por canais programados e mantidos por empresas brasileiras. Para assegurar a ocupação desses tempos por produtos audiovisuais brasileiros, o PL-29 cria financiamentos e incentivos que poderão representar R$ 400 milhões, por ano.
3. O PL transitou, foi discutido, emendado e aprovado em três diferentes comissões da Câmara. Durante o processo, foram amplamente ouvidos formal ou informalmente, representantes dos diversos segmentos empresariais, produtores nacionais e estrangeiros, programadores nacionais e estrangeiros, operadores de rede, inclusive suas associações como a ABERT, ABTA, Telebrasil, ABPI-TV etc. Conforme o regimento, o PL teria votação terminativa na Comissão de Ciência e Tecnologia, de lá sendo enviado para a Comissão de Constituição e Justiça, para ajustes formais, de onde deveria seguir para a apreciação do Senado.
4. Há algumas semanas, um grupo de deputados requereu, nos termos regimentais, o envio do PL para votação em Plenário. Seja pelas características do processo parlamentar, seja pela especificidade do ano eleitoral, essa manobra pode resultar na não aprovação do PL este ano, quiçá não mais tão cedo, beneficiando operadoras de TV por assinatura, cujas atividades no país se sustentam numa mera portaria do Ministério das Comunicações e se beneficiam, até por isso, da não sujeição às exigências que a Lei 8.977/95 impõe apenas às operadoras de TV por assinatura a cabo.
5. O Brasil necessita de uma legislação normativa para o conjunto dos serviços de acesso condicionado, legislação esta que considere as novas realidades econômicas e políticas da convergência tecnológica e estabeleça novas e adequadas ferramentas de proteção e fomento à cultura nacional e regional mediatizada por esses meios que se expandem, e devem mesmo se expandir, aceleradamente no espaço territorial da nossa sociedade. Não há motivos para atrasar o envio do PL-29 ao Senado, onde poderá ser rediscutido, eventualmente corrigido em eventuais falhas, ainda mais uma vez negociado conforme diversos interesses, mas sobretudo os do País.
6. Além do mais, a regulamentação de qualquer atividade relacionada ao campo da Comunicação, sobretudo em se tratando de televisão e outros meios de produção e veiculação de bens culturais, interessa diretamente aos professores e pesquisadores desse campo. Nós formamos os profissionais que irão trabalhar na televisão, aberta ou paga, que irão produzir seus programas jornalísticos, seus filmes publicitários, seus filmes ou séries de ficção, seus documentários, seus mais diversos e distintos conteúdos, em suma. Ao mesmo tempo, nós pesquisamos e refletimos sobre essas práticas, suas relações com a cultura brasileira, suas influências nos rumos e mudanças da sociedade. Para quem forma profissionais para o mercado brasileiro e estuda a produção cultural mediatizada feita no Brasil é absolutamente essencial que a televisão, não importa se aberta ou fechada, continue a ser um espaço quantitativa e qualitativamente muito importante de produção e veiculação de bens simbólicos nacionais, aqui considerados, sobretudo, em sua rica diversidade regional e local.
7. O Conselho Geral da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação manifesta publicamente seu apoio ao espírito a esta altura já consagrado do PL-29 e solicita a deputados e senadores que não procrastinem ainda mais as decisões necessárias, sem prejuízo de debates realmente relevantes. A Câmara e o Senado não podem se sujeitar a manobras protelatórias no interesse de organizações midiáticas transnacionais. O PL-29, conforme aprovado nas comissões competentes, deve ser diretamente enviado ao Senado o mais rapidamente possível, para que nesta segunda Casa se promova o debate revisor, necessário à sua definitiva aprovação.
Rio de Janeiro, 11 de junho de 2010.
Itania Maria Mota Gomes (Presidente); Julio Pinto (Vice-Presidente) e Ana Carolina Escosteguy (Secretária)
Nonada.
A sociedade civil, atraves de suas organizações sociais, sindicatos, ONGs. etc e, principalmente, pormeio de seus intelectuais orgânicos, constituem processos democráticos de resistência ao poder ditatorial das mídias, estabelecido de forma global na sociedade consumista. A realidade diferente é a produção local.
Bertolt Brecht: "The victory of the reason can only win the sensibles"
IMA(GEN): Selo da antiga Alemanha Oriental estampando Brecht e uma cena de 'A Vida de Galileu. Disponível em <selo>. acesso: 25/06/2010Hochgeladen von --Nightflyer (talk) 21:23, 9 April 2009 (UTC)
A TELEVISÃO PODE DIFUNDIR INTELIGÊNCIA? SER PARTICIPATIVA COM INTERATIVIDADE REAL? TRAZER O MUNDO EM NOSSS CASAS E NÃO O LIXO DO LUXO EM NOSSO DIREITOR DE ESPCTADOR/ ATOR?.
A Televisão aberta e a televisão a cabo continuam nas mãos de empresários que visam o lucro com fé no pensamento único da globalização, pelo viés da prograganda e a disseminação do "não pensar" (registrem-se as televisões comerciais, estatais e que se dizem públicas, mas cumprem o papel de mnatenedoras dos poderes instituídos; emitindo alguns silvios de liberdade estética, educativa e ética para despistar.
Com o satélite e a intenet esta discussão extrapola o próprio locus da cultura de massa; ou como diz Santaella, estamos na CULTURA DAS MÍDIAS.
NONADA.
A imagem do selo britânico faz lembrar Brecht: "assuma o comando", dá sustância e nos faz pnesar em mais além de que trabalhadores virtuais ou sem-emprego.
Destaco como NOTÍCIA DO DIA o documento de luta da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, com um abraço ao amigo, Phd Júlio Pinto:
Carta Aberta sobre Projeto de Lei Nº 29
1. Tramita há cerca de três anos na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Nº 29 (PL-29) que dispõe sobre o serviço de televisão por assinatura ou, como definido no projeto, “Serviço de Acesso Condicionado”. O PL unifica as regras para a televisão via cabo e via satélite, pois, até agora, somente a primeira é regulada por lei, operando a segunda à margem de qualquer legislação. O PL, no bojo dessa regulamentação, estabelece mecanismos de fomento à produção e veiculação audiovisual brasileira nos canais por assinatura, inclusive estrangeiros.
2. Pelo PL-29, cerca de 3:30 horas semanais, no mínimo, de um total de 49 horas definidas como horário nobre, deverão ser destinadas à veiculação de filmes, animações, documentários, séries ou novelas, outras produções que não sejam jornalísticas, esportivas, ao vivo, religiosas e similares, nos canais nos quais predomina a veiculação de filmes, animações etc., tempo de veiculação este definido como “espaço qualificado” de programação. Metade dessas 3:30 horas semanais será destinada a produção independente. Além disso, um terço do total de canais nos quais predomina o “espaço qualificado” em qualquer “pacote” de assinatura deverá ser ocupado por canais programados e mantidos por empresas brasileiras. Para assegurar a ocupação desses tempos por produtos audiovisuais brasileiros, o PL-29 cria financiamentos e incentivos que poderão representar R$ 400 milhões, por ano.
3. O PL transitou, foi discutido, emendado e aprovado em três diferentes comissões da Câmara. Durante o processo, foram amplamente ouvidos formal ou informalmente, representantes dos diversos segmentos empresariais, produtores nacionais e estrangeiros, programadores nacionais e estrangeiros, operadores de rede, inclusive suas associações como a ABERT, ABTA, Telebrasil, ABPI-TV etc. Conforme o regimento, o PL teria votação terminativa na Comissão de Ciência e Tecnologia, de lá sendo enviado para a Comissão de Constituição e Justiça, para ajustes formais, de onde deveria seguir para a apreciação do Senado.
4. Há algumas semanas, um grupo de deputados requereu, nos termos regimentais, o envio do PL para votação em Plenário. Seja pelas características do processo parlamentar, seja pela especificidade do ano eleitoral, essa manobra pode resultar na não aprovação do PL este ano, quiçá não mais tão cedo, beneficiando operadoras de TV por assinatura, cujas atividades no país se sustentam numa mera portaria do Ministério das Comunicações e se beneficiam, até por isso, da não sujeição às exigências que a Lei 8.977/95 impõe apenas às operadoras de TV por assinatura a cabo.
5. O Brasil necessita de uma legislação normativa para o conjunto dos serviços de acesso condicionado, legislação esta que considere as novas realidades econômicas e políticas da convergência tecnológica e estabeleça novas e adequadas ferramentas de proteção e fomento à cultura nacional e regional mediatizada por esses meios que se expandem, e devem mesmo se expandir, aceleradamente no espaço territorial da nossa sociedade. Não há motivos para atrasar o envio do PL-29 ao Senado, onde poderá ser rediscutido, eventualmente corrigido em eventuais falhas, ainda mais uma vez negociado conforme diversos interesses, mas sobretudo os do País.
6. Além do mais, a regulamentação de qualquer atividade relacionada ao campo da Comunicação, sobretudo em se tratando de televisão e outros meios de produção e veiculação de bens culturais, interessa diretamente aos professores e pesquisadores desse campo. Nós formamos os profissionais que irão trabalhar na televisão, aberta ou paga, que irão produzir seus programas jornalísticos, seus filmes publicitários, seus filmes ou séries de ficção, seus documentários, seus mais diversos e distintos conteúdos, em suma. Ao mesmo tempo, nós pesquisamos e refletimos sobre essas práticas, suas relações com a cultura brasileira, suas influências nos rumos e mudanças da sociedade. Para quem forma profissionais para o mercado brasileiro e estuda a produção cultural mediatizada feita no Brasil é absolutamente essencial que a televisão, não importa se aberta ou fechada, continue a ser um espaço quantitativa e qualitativamente muito importante de produção e veiculação de bens simbólicos nacionais, aqui considerados, sobretudo, em sua rica diversidade regional e local.
7. O Conselho Geral da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação manifesta publicamente seu apoio ao espírito a esta altura já consagrado do PL-29 e solicita a deputados e senadores que não procrastinem ainda mais as decisões necessárias, sem prejuízo de debates realmente relevantes. A Câmara e o Senado não podem se sujeitar a manobras protelatórias no interesse de organizações midiáticas transnacionais. O PL-29, conforme aprovado nas comissões competentes, deve ser diretamente enviado ao Senado o mais rapidamente possível, para que nesta segunda Casa se promova o debate revisor, necessário à sua definitiva aprovação.
Rio de Janeiro, 11 de junho de 2010.
Itania Maria Mota Gomes (Presidente); Julio Pinto (Vice-Presidente) e Ana Carolina Escosteguy (Secretária)
Nonada.
sábado, 19 de junho de 2010
Saramago
@NONADA. José Saramago está entre nós com seus livros e seu jeito sarcástico de ser feliz, carismático. No terreno inóspito de uma ilha vulcânica, Lancelote, pertinho de Portugal, ele vivia com sua mulher, a nornalista espanhola, Patricia Pilar. Dalí, vislumbrou um mundo possível, em que o velho Karl Marx seja compreendido como visionário, atenuando as desigualdades entre os pobres e os ricos..
terça-feira, 15 de junho de 2010
Mestre Aroldo, um brasileiro oriental.
NONADA. Nosso corpo, em convivência com os quatro elementos da natureza (água, terra, fogo e ar) que se interiorizam e se expandem por nossa consciência cósmica, tem ainda o elemento intuição, o magnetismo que aproxima os amores e afasta os desafetos. Andar nos aproxima da rua e da convivência perversa com o seu fluxo caótico de máquinas, comércios, templos e hospitais, diria: postos de atendimento à saúde pública. Aqui me detenho para refletir com auxilio do teclado.
No Centro de Saúde Carlos Prates, é grande o número de pessoas antigas, na idade do re-começar, que os burocratas, com suas cabeças de planilhas, taxam de mebros da "terceira idade", que se encontram nas manhãs de terças e quintas, no mesmo horário, para a "ginástica" chinesa sob estímulo do mestre Aroldo. O rapaz tem o dom de transmitir o conhecimento da consciência corporal, ignorância que pode custar uma enfermidade. Braços se esticados, punhos cerrados que se contorcem, mãos que acariciam o corpo em suas fontes de energia vital, e o olhar, que acompanha os movimentos na busca do equilíbrio corporal. Pássaros, trigres, tartarugas, seres humanos aprender a virar bicho com o olhar a mirar o céu, o horizonte e a terra que sustenta a levesa ou o peso de seus corpos.
A metodologia do mestre, cuja humildade não aceita esta qualificação natural, mesmo sendo campeão de lutas marciais, é vista e imitada por seus discípulos, que naquela hora se encontram para tratar a saúde corporal e mental.
Mas o principal dessa história, que se repete a cada semana, naquele Centro de Saúde, é que muitos estão aprendendo que ainda é possível amar a si mesmo e a seus semlhantes nesta sociedade nômade, que nos propões mudanças a cada segundo, sob o advento das novas tecnologias da informação e da comunicação a acelerar o processo de HOMINIZAÇÃO, que começou nas cavernas da pré-história.
Parabéns a esta política pública pela saúde e .salve Mestre Aroldo Borges , um jovem que transmite, com atenção, alegrias e esperanças neste espaço público em que convivem a dor e a doença social do pobre brasileiro,.
Vamos nos encontrar outras vezes mestre AROLDO, pois o aprendizado é um dom dos humildes e dos que amam a vida, o criador e a criatura.
No Centro de Saúde Carlos Prates, é grande o número de pessoas antigas, na idade do re-começar, que os burocratas, com suas cabeças de planilhas, taxam de mebros da "terceira idade", que se encontram nas manhãs de terças e quintas, no mesmo horário, para a "ginástica" chinesa sob estímulo do mestre Aroldo. O rapaz tem o dom de transmitir o conhecimento da consciência corporal, ignorância que pode custar uma enfermidade. Braços se esticados, punhos cerrados que se contorcem, mãos que acariciam o corpo em suas fontes de energia vital, e o olhar, que acompanha os movimentos na busca do equilíbrio corporal. Pássaros, trigres, tartarugas, seres humanos aprender a virar bicho com o olhar a mirar o céu, o horizonte e a terra que sustenta a levesa ou o peso de seus corpos.
A metodologia do mestre, cuja humildade não aceita esta qualificação natural, mesmo sendo campeão de lutas marciais, é vista e imitada por seus discípulos, que naquela hora se encontram para tratar a saúde corporal e mental.
Mas o principal dessa história, que se repete a cada semana, naquele Centro de Saúde, é que muitos estão aprendendo que ainda é possível amar a si mesmo e a seus semlhantes nesta sociedade nômade, que nos propões mudanças a cada segundo, sob o advento das novas tecnologias da informação e da comunicação a acelerar o processo de HOMINIZAÇÃO, que começou nas cavernas da pré-história.
Parabéns a esta política pública pela saúde e .salve Mestre Aroldo Borges , um jovem que transmite, com atenção, alegrias e esperanças neste espaço público em que convivem a dor e a doença social do pobre brasileiro,.
Vamos nos encontrar outras vezes mestre AROLDO, pois o aprendizado é um dom dos humildes e dos que amam a vida, o criador e a criatura.
"Uma longa viagem começa com um único passo" - LAO TSÉ
sexta-feira, 28 de maio de 2010
home page ou casa de papel
Criar uma home page há alguns anos era um bicho de sete cabeças. Agora deixa de ser bicho, mas continua a exigir as cabeças pensantes. As tecnologias não pensam por nós (ainda?) e ,com ela, os meios de comunicação eletrônicos se espalham em espaços virtuais pela internet, em todo o globo terrestre e, por que não, em outras esferas celestes.
Como circula o capital financeiro neste novo patamar, suporte, da cultura das mídias é o enigma a se desvendar na prática, em que tentativa e erro ainda são métodos usuais, embora muitos marketeiros tenham suas fórmulas prontas e com garantia de eficiência "a preços módicos". Mas quem decide clicar no site é o público, os cibernautas, e site parado no tempo é como livro empoeirado em estantes de bibliotecas esquecidas.
Esta investigação é um desafio a pesquisadores, marketeiros, comunicadores, webdesigneres, cientistas sociais, políticos e cibernéticos, além dos artistas, é óbvio, pois esses, mais do que ninguém, sempre representaram os seres humanos em suas sociedades, em redes virtuais neste século 21.
Podemos falar em duas gerações distintas: a que nasceu antes e a de depois da internet, chamados "internet nativos". Para os pimpolhos cibernautas, em seus poucos meses fora do ventre materno, a realidade se apresenta em botões e luzes coloridas, sons e imagens que os espantam no emaranhado das teias e telas da internet; para eles, uma "brincadeira", para os mais velhos e conservadores, o perigo do desconhecido.
A evolução tecnológica da humanidade sofreu um processo de aceleração nunca dantes visto. Décadas mudaram o rumo de nações e sistemas geracionais de produção, educação e cultura.
Numa classificação simplória, objetiva, os países globalizados e suas economias políticas se dividem em "inforricos" e "infopobres" Os dados se comprovam nas estatísticas de institutos internacionais de pesquisa sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ou de Qualidade de Vida.
Nas escolas, a exclusão digital não se atenua com o uso de celulares modernos e computadores portáteis de última geração. O que vale é o que fazemos com a tecnologia de que dispomos e, principalmente, a que pragmática ela se orienta, pois, bem sabemos, o que caracteriza o ser humano como tal, diferenciando-o dos demais animais, é o amor, a solidariedade, a vida societária. Assim, o trabalho em redes sociais é a marca deste século 21.
Convido a tod@s a visitarem o site do cineasta Mário Maria Fernandes Gomes, um homem solitário e persistente em sua arte, e que hoje vive num porão, sem luz solar, abrigo para seus sonhos, e proteção contra as intempéries do tempo. Entre cenários, painéis ilustrados com registros fotográficos, registros recolhidos nos seus 80 anos de esperança e fé, na contra-mão do individualismo burguês neoliberal destes tempos. que exige a cada um que "faça o seu pé de meia" antes de envelhecer.
Com a colaboração e incentivo de seu fiel escudeiro, o Canned, e d@s amig@s que conquista em suas caminhadas incessantes, Mário encontra o espaço para divulgar sua arte das imagens em movimento, do circo com seus personagens inspirados no caipira (Jeca Tatu). Acostumado com as bitolas 8, 16 e 35 mm do cinema e as fitas do vídeo, VHS, Betacam, etc, Mário segue nesta plataforma virtual, sem medo, ao lado de seu fiel escudeiro, embarca em viagens que partem do planeta Terra e pela internet entrecruzam informação e comunicação sem perigo de confronto, acidente, descarrilhamento de máquinas e vagões, pois nesta rede (www) não há espaço para o poder senão o da criação, que nós ainda não conseguimos multiplicar em nosso planeta Terra, voltados que estamos para o progresso imediato, material, consumista, deixando de lado o velho, a criança, homens e mulheres em situações de indigência, de pobreza material.
Com a sociedade em redes pela internet, este cenário está a mudar; indivíduos passam a criar suas narrativas, a serem sujeitos de sua própria história, constroem suas home pages, inserem suas idéias e escolhas em seus blogs e micro blogs ou espaços de relacionamento virtual.
Este grito corre os cantos do mundo e o circo está montado nas estrelas: o espetáculo não pode parar.
Como circula o capital financeiro neste novo patamar, suporte, da cultura das mídias é o enigma a se desvendar na prática, em que tentativa e erro ainda são métodos usuais, embora muitos marketeiros tenham suas fórmulas prontas e com garantia de eficiência "a preços módicos". Mas quem decide clicar no site é o público, os cibernautas, e site parado no tempo é como livro empoeirado em estantes de bibliotecas esquecidas.
Esta investigação é um desafio a pesquisadores, marketeiros, comunicadores, webdesigneres, cientistas sociais, políticos e cibernéticos, além dos artistas, é óbvio, pois esses, mais do que ninguém, sempre representaram os seres humanos em suas sociedades, em redes virtuais neste século 21.
Podemos falar em duas gerações distintas: a que nasceu antes e a de depois da internet, chamados "internet nativos". Para os pimpolhos cibernautas, em seus poucos meses fora do ventre materno, a realidade se apresenta em botões e luzes coloridas, sons e imagens que os espantam no emaranhado das teias e telas da internet; para eles, uma "brincadeira", para os mais velhos e conservadores, o perigo do desconhecido.
A evolução tecnológica da humanidade sofreu um processo de aceleração nunca dantes visto. Décadas mudaram o rumo de nações e sistemas geracionais de produção, educação e cultura.
Numa classificação simplória, objetiva, os países globalizados e suas economias políticas se dividem em "inforricos" e "infopobres" Os dados se comprovam nas estatísticas de institutos internacionais de pesquisa sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ou de Qualidade de Vida.
Nas escolas, a exclusão digital não se atenua com o uso de celulares modernos e computadores portáteis de última geração. O que vale é o que fazemos com a tecnologia de que dispomos e, principalmente, a que pragmática ela se orienta, pois, bem sabemos, o que caracteriza o ser humano como tal, diferenciando-o dos demais animais, é o amor, a solidariedade, a vida societária. Assim, o trabalho em redes sociais é a marca deste século 21.
Convido a tod@s a visitarem o site do cineasta Mário Maria Fernandes Gomes, um homem solitário e persistente em sua arte, e que hoje vive num porão, sem luz solar, abrigo para seus sonhos, e proteção contra as intempéries do tempo. Entre cenários, painéis ilustrados com registros fotográficos, registros recolhidos nos seus 80 anos de esperança e fé, na contra-mão do individualismo burguês neoliberal destes tempos. que exige a cada um que "faça o seu pé de meia" antes de envelhecer.
Com a colaboração e incentivo de seu fiel escudeiro, o Canned, e d@s amig@s que conquista em suas caminhadas incessantes, Mário encontra o espaço para divulgar sua arte das imagens em movimento, do circo com seus personagens inspirados no caipira (Jeca Tatu). Acostumado com as bitolas 8, 16 e 35 mm do cinema e as fitas do vídeo, VHS, Betacam, etc, Mário segue nesta plataforma virtual, sem medo, ao lado de seu fiel escudeiro, embarca em viagens que partem do planeta Terra e pela internet entrecruzam informação e comunicação sem perigo de confronto, acidente, descarrilhamento de máquinas e vagões, pois nesta rede (www) não há espaço para o poder senão o da criação, que nós ainda não conseguimos multiplicar em nosso planeta Terra, voltados que estamos para o progresso imediato, material, consumista, deixando de lado o velho, a criança, homens e mulheres em situações de indigência, de pobreza material.
Com a sociedade em redes pela internet, este cenário está a mudar; indivíduos passam a criar suas narrativas, a serem sujeitos de sua própria história, constroem suas home pages, inserem suas idéias e escolhas em seus blogs e micro blogs ou espaços de relacionamento virtual.
Este grito corre os cantos do mundo e o circo está montado nas estrelas: o espetáculo não pode parar.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Biné
Uma bitácora do México destaca texto que publiquei em fevereiro. Era carnaval, samba, suor e cerveja, além do mega show televisual da Marquez de Sapucaí, Rio de Janeiro, com o desfile das escolas de samba multimidiáticas, assistido em rede nacional pelo povo, e as elites a disputar comarotes com a pop star Madona, presidenciáveis brasileiros, colunáveis e caluniáveis; o Brasil em suspensão, o imaginário coletivo no consenso neoliberal do showbussines, e as crianças pobres brasileiras, entre tragédias cotidianas e banalizadas pela mídia, que agora denuncia a violência dentro da escola, como se não bastasse a rua e o lar sem proteção.
Repito o que disse naquele fevereiro sem tirar nem por uma letra; não se trata de ser "derotistas", "pessimitas" contra ou a favor de Lula, mas andar nas ruas, a pé, de ônibus ou metrô, trilhar os caminhos que do povo brasileiro nas metrópoles e os cuidados "sensacionais" com que as mídias tratam este "mondo cne"
"Hasta la vitória, siempre!": contra o pensamento único.
Submitted by lessa.paulo on Mar, 02/16/2010 - 19:45
"Bunda de mulata, muque de peão". Cantou Caetano, um carnavalesco alegre, um brasileito nato.
O carnaval brasileiro se confunde com o território nacional, mapeado por lentes e flashes frenéticos e atentos d@s operári@s das multi-mídias. O preço pela segurança individual é caro; o carro alegórico da corrupção é grotesco e passa rápido, despercebido nos desfiles quixotescos assistidos por políticos e pop stars. E o povo? Resiste como pode no carnaval de rua.
Tragédia banal: O corpo de uma criança, entre seis e oito anos, é encontrado no centro do Rio de Janeiro; a criança possuia apenas a peça de cima de sua fantasia - a violência sexual, banalizada pela barbárie social, que avança com o "pensamento único" do neoliberalismo, enfeitou o que sobrou de seu corpo pequenino que, não identificado, aguarda, no Instituto de Medicina Legal, o reconhecimento ... se não tiver família, e nem passado, será enterrado como indigente.
Falamos de um corpo morto de uma criança. Outro corpo, vivo, de outra criança, também gerou polêmica no desfile do Sambódromo do Rio - A justiça decidiu liberar a criança para o desfile pois o espetáculo não pode parar.
Joãozinho trinta, desfila sentado no trono da da Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis- RJ; a saúde não lhe permite dançar na escola que o popularizou nos anos 80 com a célebre frase: "Pobre quer luxo, quem gosta de pobreza é intelectual". Ironia que se tornou fato. Os intelectuais hoje não sobem o morro. Pesquisas acadêmicas de mestrado, doutorado etc. são respondidas por email, com pesquisadores acompanhados pela polícia ou pelo comando paralelo dos narcotraficantes.
Dia desses, o ex-ministro Delfim Neto afirmou no jornal Folha de São Paulo que o Brasil em 2050 será um país de velhos e pobre. O nosso experiente professor não deixa de ter alguma razão, pois, hoje nos preparamos para a organização de mega eventos, espetáculos internacionais, para garantir o turismo seguro, enquanto escolas e saúde pública são sucateadas; velhos sobreviverão com os avanços tecnológicos da medicina, as famílias das elites já limitam o número de seus rebentos e a juventude pobre não conta com o conhecimento e a sabedoria; tem como exemplo a ética de nossos políticos do governo, só que não enfiam massos de dinheiro pelas cueca e meias, diante de câmeras ocultas, roubam celulares, jóias e o sossego dos cidadãos pelas ruas e becos das cidades, às claras e às escuras.
Nossos políticos são exemplares no nefasto "jeitinho brasileiro", dão exemplos aos bandidos das classes pobres e ricas, que não escolhem suas vítimas entre crianças e velhos, homens ou mulheres, atletas ou morimbundos.
Em tempos de neoliberalismo o que importa é "levar vantagem", como dizia o jogador da selelão brasileira, Gerson, nos anos 70. Anos de chumbo em que vozes de liberdade e justiça foram silenciada nos porões da ditadura militar, capitaniada pelo pensamento único do neoliberalismo multinacional.
Agora a certeza está no aquecimento solar e nas crianças de nosso tempo que têm o privilégio de desenvolver suas idéias e pensar, pensar a história de seu tempo.
O carnaval brasileiro se confunde com o território nacional, mapeado por lentes e flashes frenéticos e atentos d@s operári@s das multi-mídias. O preço pela segurança individual é caro; o carro alegórico da corrupção é grotesco e passa rápido, despercebido nos desfiles quixotescos assistidos por políticos e pop stars. E o povo? Resiste como pode no carnaval de rua.
Tragédia banal: O corpo de uma criança, entre seis e oito anos, é encontrado no centro do Rio de Janeiro; a criança possuia apenas a peça de cima de sua fantasia - a violência sexual, banalizada pela barbárie social, que avança com o "pensamento único" do neoliberalismo, enfeitou o que sobrou de seu corpo pequenino que, não identificado, aguarda, no Instituto de Medicina Legal, o reconhecimento ... se não tiver família, e nem passado, será enterrado como indigente.
Falamos de um corpo morto de uma criança. Outro corpo, vivo, de outra criança, também gerou polêmica no desfile do Sambódromo do Rio - A justiça decidiu liberar a criança para o desfile pois o espetáculo não pode parar.
Joãozinho trinta, desfila sentado no trono da da Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis- RJ; a saúde não lhe permite dançar na escola que o popularizou nos anos 80 com a célebre frase: "Pobre quer luxo, quem gosta de pobreza é intelectual". Ironia que se tornou fato. Os intelectuais hoje não sobem o morro. Pesquisas acadêmicas de mestrado, doutorado etc. são respondidas por email, com pesquisadores acompanhados pela polícia ou pelo comando paralelo dos narcotraficantes.
Dia desses, o ex-ministro Delfim Neto afirmou no jornal Folha de São Paulo que o Brasil em 2050 será um país de velhos e pobre. O nosso experiente professor não deixa de ter alguma razão, pois, hoje nos preparamos para a organização de mega eventos, espetáculos internacionais, para garantir o turismo seguro, enquanto escolas e saúde pública são sucateadas; velhos sobreviverão com os avanços tecnológicos da medicina, as famílias das elites já limitam o número de seus rebentos e a juventude pobre não conta com o conhecimento e a sabedoria; tem como exemplo a ética de nossos políticos do governo, só que não enfiam massos de dinheiro pelas cueca e meias, diante de câmeras ocultas, roubam celulares, jóias e o sossego dos cidadãos pelas ruas e becos das cidades, às claras e às escuras.
Nossos políticos são exemplares no nefasto "jeitinho brasileiro", dão exemplos aos bandidos das classes pobres e ricas, que não escolhem suas vítimas entre crianças e velhos, homens ou mulheres, atletas ou morimbundos.
Em tempos de neoliberalismo o que importa é "levar vantagem", como dizia o jogador da selelão brasileira, Gerson, nos anos 70. Anos de chumbo em que vozes de liberdade e justiça foram silenciada nos porões da ditadura militar, capitaniada pelo pensamento único do neoliberalismo multinacional.
Agora a certeza está no aquecimento solar e nas crianças de nosso tempo que têm o privilégio de desenvolver suas idéias e pensar, pensar a história de seu tempo.
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